sábado, 16 de maio de 2009

Ódio.

Que ódio me dá.
Que ódio me dá por vezes quando alguma atitude constante ou algum comportamento irritante me incomoda. Sentimento esse que domina a matéria. Se infiltra em nossas veias. E sentimos todos os poros de nossos corpos se dilatarem com tamanha força. Nos toma de asalto de tal forma que 'mesmo de olhos fechados é insuportável', é insuportável nos sentirmos tal reféns de algo tão ruim. De um sentimento que nos toma por segundos a fazer coisas que podem mudar nossas vidas definitivamente. é o momento em que todos nos sentimos poderosos o bastante para acabar com qualquer um e principalmente com àquele a quem nos fez senti-lo. É a hora em que a coragem nos acompanha, que os medos se vão e ficamos cegos. Cegos de tanto rancor e tanta raiva. Possuídos por uma força maior. Momentos curtos e intensos, extremamente exaustivos. Por vezes, na maioria delas, não fazemos absolutamente nada. Apenas, tentamos, respirar fundo, o que já não faz mais efeito, e passar por cima. Quando o sentimento é muito forte até choramos, lágrimas vingativas, que vêm sem nossa permissão e que revelam nossa fraqueza.
- Não são lágrimas de tristeza, seu imbecil! - dizemos com mais raiva do que antes.
Gotas que caem limpando...talvez uma forma de nos purificar...limpando nossa alma e levando consigo o nosso ponto mais forte da raiva, o ponto em que começamos a tremer, em que nosso coração acelera, que nossa alma se dilata, em que nosso cérebro se contesta se aquilo está realemente acontecendo, em que estamos profundamente magoados, o bastante para cegarmos nosso sentimento por aquela pessoa, o bastante para realizarmos algo impensável, algo que só reazliaríamos a ponto de enlouquecer.
- Se acalme! - Dizem todos a sua volta
Mas ninguém vai te acalmar, você sabe disso, só você pode controlar aquilo, (se é que você consegue) o sentimento apodera-se de você de tal forma que outra existência habita seu corpo, uma existência incomum, perversa, e muito muito muito mais forte do você. Estúpidamente mais forte do que você. Mas você sentir-se uma formiga diante de um tigre. Um tigre feroz, um tigre que não pensa, um tigre que não vê, um tigre que não julga só executa. Um tigre que nos faz pessoas horríveis, mas que por vezes nos faz.
Diante desse rancor, nada fomos, nada somos e nada seremos, apenas o aqui o agora e o já!
Não se assustem meus caros leitores com minhas crises de raiva, diante de quem amo nada nunca farei, mas é só para que saibam que quando em um tigre eu me transformar saberem que atitude não tomar.

domingo, 10 de maio de 2009

Meu caminho, sou EU quem faço!


Ás vezes me sinto fraco. Influenciado. Na sombra de alguém. Momentos em que a auto-estima não existe e o que predomina é a discórida, a tristeza. O ambiente mais fértil para a depressão.
Momentos onde não encontramos em nada nem ninguém o que realmente precisamos ouvir. Ás vezes encontramos rapidamente, de vez em quando demoramos dias, meses e até anos, procurando em todos os lugares por onde já passamos algo que talvez tenhamos deixado, tenhamos esquecido.
Ora essa, acabo de encontrar senão uma saída, uma nova forma de reagir diante de tudo isso. De viver tudo isso. Encarando tudo de forma simpática. Acreditando, enfim, em MIM MESMO e não num herói ilusório, fazendo EU MESMO meu próprio caminho e não qualquer outro, ME DEIXANDO optar pelo que quero e pelo que gosto.
Acabo de encontrar nessa saída uma nova percepção, uma nova idéia.
Quando procuramos por algo que perdemos, nos demoramos por um simples motivo. Porque não perdemos. Nos custa acreditar nisso, mas o que nos falta é o novo. A procura pelo novo, nos faz crer na necessidade dele, na já existência dele dentro de nós. E afinal isso não será a verdade? Será que todas as respostas que precisamos já não estão mesmo dentro de nós? Isso explicaria essa ausência pelo que nunca tivemos. Talvez o sentimento de ausência se dê pelo fato de acreditarmos que aquilo sempre esteve conosco e que na verdade 'aquilo' nos fez sentir que sempre esteve conosco mas na verdade é algo realmente novo. =P
Acreditando nessa nova forma, ou não, o que tenho em mente é a reinvenção diária. é se redescobrir diariamente e se perguntar: O que eu quero fazer hoje?
Com essa renovação diária teremos todos os dias conhecido um pouco mais de nós mesmo, e com isso nos tornado pessoas um pouco mais felizes. Nesse mundo em quase nenhum de nós é completo, talvez dessa forma encontremos o nosso verdadeiro caminho.