domingo, 26 de junho de 2011

Eu to voltando pra casa...


Está chegando. Aquele pulsar vibrante. As veias se dilatam, o sangue corre violentamente sem se chocar com nada. O limite.
A felicidade do aconchego, da cidade perfeita e tua, das pessoas que você gosta, da liberdade no ar que vcê tanto almeja.
Ver os pilares, ver colegas, ver família...Ver gente como você. Gente que consegue te pegar no colo. Ver gente diferente, gente artística....ARTE! VER ARTE! Que saudade da arte!!
Ver tudo que pode ser visto, aproveitar tudo nos seus limites, de toda a glória e felicidade possíveis.
Estar em São Paulo sempre é o limite de todo o tempo, o aproveitamente de toda a hora, e a sensação de todo o mundo perto, muito perto do seu coração.
É ver em vãos janelas pro mundo, é ver em túneis canais pro infinito, é ver em grafites verdadeiras obras de arte, é ver em concreto puro sua verdadeira casa.
Eu amo você, e amo tudo o que você è pra mim. Amo o que ainda vou viver com você e o quanto me entende mas do que qualquer outra.
No limite da Glória eu vou, buscando aproveitar o máximo tudo que o melhor de mim pode oferecer, tudo que meu berço pode oferecer, tudo que minha maravilhosa São Paulo pode oferecer sempre, à um bom filho que saudosamente a casa visita.

The Edge Of  Glory...Trully!

terça-feira, 14 de junho de 2011

O papel principal nas veias - sem ponto, com reticências...sempre


Além de qualquer expectativa. O início o fim e o meio. O resumo completo. A complexidade simplificada. A razão encontrada. O tudo. A magnificência. A revelação total. A necessidade espiritual. O descanso mental. O tempo corre devegar, por incrível que pareça, corre devagar. Os olhos piscam com lentidão, tudo fica em câmera lenta. Menos o falar, continua latente. A palavra penetra. Nos confins do subconsciente, no âmago, na boca do estômago, reverbera pelo corpo causando nostalgia antes mesmo de terminar a última sílaba. O jeito único. O toque incomum. A observação boba. O aprendizado prazeroso. O enigma excitante. A admiração profunda. O conhecimento desconhecido. O incontrolável pleno. A felicidade do pensar. A ausência do saber. A completude por conhecer. O ato natural. A fumaça guiada. O gosto mutável, mutante, mundano, único. A incerteza no futuro. A sapiência do sentimento. A divinização do ser. O egoísmo do pulsar. O papel principal nas veias. O sofrimento pelo incerto. O gosto viciante. A espera demorada. A calma no olhar. A certeza no falar. A sabedoria no pensar. A profundidade no sentir. O pleonasmo como ídolo.


Muito mais do que anos podem me permitir ver.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

The Way You Look Tonight


O jeito que você caminha. E se move esguiamente. Como faz parecer culto um reles olhar. Como assume a modernidade em meio a toda sua tradicionalidade. O modo com teu cabelo penteado fica alinhado. Teus olhos distantes e preenchedores de espaço. Tua boa e mansa conversa. Tua boca rápida e teus dentes perfeitos a mim. Teu sorriso...ah, teu sorriso.

Olho pra janela quando você, no silêncio das estrelas, traga teu cigarro solitário. Sentado na sacada, com os pés apoiador num pequeno banco, medita. Como se fora a última pessoa do mundo, e sem pressa diante da aparente noite sem fim que se abre. Vagando o horizonte infinito e à procura de respostas ao 'sabê-sê-ô-quê'. Quando percebe minha presença se vira suavemente, como uma onça ao olharum pássaro, quase com desprezo no olhar, mas mata-me ao abrir o bendito sorriso, e quebra todo o 'quase'. Antes que diga algo, peço que cale-se e fique exatamente onde está, continue a fitar o horizonte, que continue sua procura inatingível, e na sua calma indefinível.

- "Quero apenas te olhar"

Insisto em guardar em minha mente a imagem perfeita de ti, sonhando em meio à prédios e buzinas, fazendo o mundo parecer pequeno, a noite infinita e tudo um intrínseco silêncio. A imagem do poder, de um deus que analisa tua ciação com pesar de talvez vê-la estirpar-se. Guradar tua serenidade íntima, e teu momento solitário sem interferí-lo com o pecado de uma palavra, ou a blasfêmia de minha presença. Fotografar em minha mente e coração o retrato que jamais quero esquecer do que tu és. Me recordar indefinivelmente daquela pose, daquele cabelo, daquele sorriso, daquela paz...na calada da noite


A imagem que quero guardar de ti, pode não ser o que és. Mas é a imagem que eu tenho de ti. A imagem de quem amo.


E, Oh! Quando percebera, logo estava acordado, se atrasando pra mais um dia sozinho.
Sem imagens para guardar na mente ou no coração, afinal.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perto do limite

Adele - Someone Like You

Quando tudo parecer perdido, nem que seja somenta por alguns segundos. Nem que seja perdido em meio à tolices, à influências, à preocupações advindas do seu excesso de compaixão com quem (não) mereça.

Quando eu olhar pros lados e não puder realmente me apoiar em alguém. Quando eu não tiver certezas quanto a amigos. Quando eu tiver quisto tantos e tenha os tido tão superficialmente que me apoie em bancos de areia instáveis ao invés do que esperava.

Quando as pessoas a minha volta me estranharem e eu por algum motivo achar aquilo tão normal, que só então me dou conta de como posso estar sendo agnóstico em relação à tão tudo.

Quando não souber o que fazer com as pessoas, e ela simplesmente emudecerem, tornando o silêncio fatal à uma relação estranha e à um afastamento certeiro.

Quando eu estiver perto de algum limite.


O que eu faço?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como estamos...

De repente tudo passou a fazer mais sentido sabe. Desde àquela falsa pretensão de liberdade, até o que você realmente é frente ao que você quer ser.
No fim, os sonhos na realidade são sempre menos lustrosos e brilhantes do que em minha cabeça. E por outro lado, bom esse, eu vejo que tudo que admiro tem a capacidade de ser algo meu.
De repente, pode se tornar possível ser original, ser agradável, ser reservado/extrovertido, ser moderno, e quem diria, quem realmente diria bonito.
De repente todos os sonhos de um dia ser normal e aceito caem por terra, e dão dimensão nova e extraordinário à minha autoaceitação e real felicidade por ser quem eu sou, e quem novamente diria, estar onde estou.
Aceitar minha subjetividade por completo, abraçá-la junto ao peito e sentí-la fundindo-se comigo. Perder a noção de certo e errado frente a um real e velho mundo que se mostra só agora pra mim. Isso tudo é minha nova vida, é ser feliz à minha maneira, pensando mais em como agir, em como pensar e em como sentir...mas sempre na minha intensidade máxima.
Mudando só para melhor e aperfeiçoando o que já achava bom, eu estou bem.
Estou realmente bem.
Sei que tudo o que se passa, passará. E que se no meio de tudo isso afirmo estar feliz, é porque tenho consciência de minha condição como artista no mundo. E de alguma forma mutualisticamente lido com ela. Como uma troca vital entre minha essência humana, minha alma e o mundo.
As coisas realmente são e estão onde deveriam.