domingo, 28 de fevereiro de 2010

Undisclosed Desires

Eu andava a 90 por hora. O vento não batia em meu rosto pois o ônibus era com ar condicionado...mas eu gostaria muito daquilo. A vegetação passava correndo pelos meus olhos a medida que o ônibos passava por ela e se aproximava de seu destino. A longa viagem se rezumia em olhar a paisagem e ouvir música ou dormir. O frio, confesso, facilitava bastante ambas. Descobri uma revigorante sensãção de liberdade em viajar. Mas de ônibus claro. Carros dão monotonia, ônibus dão moviemento e paixão á coisa. A tarde ia lentamente passando. O silêncio estabelecido depois de umas 3 horas de viagem, e muse aos ouvidos. As horas passam de uma forma diferente na viagem. São lentas, mas com um sentido diferente...acho que o são graças á uma sensação de não ter pra ond fugir nem como ir mais rápido, que nos toma. Me sinto mais adulto e maduro a cada dia. Mesmo que algumas pessoas discordem veemente disso.
A sensação de liberdade ainda me causa extremos arrepios bons. E São Paulo me remete á essa liberdade.
A medida que nos distanciávamos do interior os canaviais infindáveis eram trocados por construções baixas e gramídeas.
Anoitecia e a cidade se aproximava.
As luzes quicavam enquanto desciam montes verdes perto da capital.
Era uma dança de saudação preparada especialmente pra minha chegada.
Porque pra mim cada chegada é única mas remete ao mesmo incrível e eterno sentimento.

LIBERDADE.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Que venha...


Gostaria de ter escrito algumas coisas antes. Gostaria de ter feito agradecimentos no último dia do ano e bons pedidos para este. Gostaria de agradecer não só aos meus seguidores e amigos, mas também a Deus, por tudo que tem acontecido comigo, estou sempre nas mãos dele de uma forma ou outra. E pedir força pra um decisivo ano.

Como todo começo de ano...sinto uma força dentro de mim me impulsionando ao novo. Ás boas (verídicas ou não só Deus sabe) e revigorantes energias e vibrações de um 1º de Janeiro. Á sensação de que tudo será melhor, mais intenso, mais gostoso e mais fácil. É estranho e um tanto infantil continuar reagindo da mesmo forma ás entradas e saídas de ano? Não me importo. Mudei. Mudei sim. E isso eu sinto dentro de mim.

Desde meu último texto, tenho tido muito tempo pra pensar nessas mudanças...aquele pode ser considerado um marco. Sim, uma grande barreira. A barreira da inocência, da cegueira da consciência, da razão. Do descobrimento do mundo. Tanto cruel e egocêntrico quanto vibrante e vívido. A queda de um muro de hipocresia. De um monte de NÃO poderes, de NÃO deveres, de NÃO falares. O descobrimento de um revolucionário e forte EU dentro de mim.

É engraçado. (Por sinal, sempre é engraçado.) Me descobri com essa nova evolução. Qualidades, defeitos, que sejam, estou sendo menos crítico comigo. Foda-se o que os outros pensam de mim mais do que nunca. Com a opnião do vizinho, do primo de 3º grau ou da caixa do supermercado. Vou viver mais e outra vez. Com mais paixão, mais garra e mais peito do que nunca. Não vou desistir das pessoas. Assim como uma amiga, ainda acredito no lado bom de TODAS elas.

Vou respirar mais arte, vou acreditar mais em mim mesmo, vou amar mais pessoas e reforçar o amor pelas q eu ja tenho. A vida é muito pra tão pouco. E se ela passa tão rápido, vamos, corra atras da sua também!

O mundo não será o bastante!

Enquanto eu ainda for vivo, hipermutável e sensível á intensidade de sentimentos e curiosidade mundana. Enquanto banhos de chuva forem mais do que limpezas de consciência. Enquanto amanheceres forem mais do que horário de acordar. Enquanto músicas forem mais do que notas. Enquanto eu ainda sentir tudo isso batendo com força no meu peito e me sentir parte de algo único e especial. Enquanto isso eu viverei feliz.
Pois, que venha. Que venha 2010!