quinta-feira, 26 de maio de 2011

Grace

Kate Havnevik - Grace

Não é como se eu não soubesse, como se ignorasse tudo que ainda tenho que viver...É só que quando você vê as coisas de uma forma mais crua, e bruta, e real, e triste é como se aquilo tudo passasse a existir. É como se tivesse ficado inativado em alguma parte de sua consciência e (graças a Deus), só ativasse quando você tocasse no assunto.
Não temo em morrer. Nem um pouco. Tenho certeza de que quando tiver que ser será, e que sempre tem um motivo. Mas eu não suporto a ideia de morrer logo. Eu sinto que tenho tanto a fazer. Tenho tantos sonhos a realizar, tantas verdades a consolidar e outras à derrubar, tenho tantos tapas na cara a levar, tanta risada tanto choro pra distribuir, tanto, e tanto...eu simplesmente não quero ser barrado tão cedo.
Meu luto é por pessoas que foram penalizadas por querer ser feliz. Por tentarem viver.
Eu realmente espero que minha parte, por menor que seja no mundo, possa influenciar, ajudar e ensinar muitas gente sobre alguns dos valores dos quias prezo. Que eu tenha a profundidade e a sensibilidade necessária pra tocar e ver o maior número de pessoas possível, e que Deus me permita alcançá-las e compreendê-las da melhor forma possível, da mesma forma com a qual eu gostaria de tal recíproca.
Espero que um dia, os valores éticos, sociais e os pilares do amor ao próximo possam gerir essa sociedade tão absurdamente afogada em sua própria ignorância. Que com pessoas melhores, e ideias mais profusas, civilizações inteiras possam se mover em torno do próximo, seja esse quem for.

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