quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A volta...

*Indicação pra leitura: Comptine d'une autre été*


Um sermão trouxe a mudança de hábito seguida da felicdade. A pelo menos paz interior. Pelo menos durnte tempo necessário para me fazer esquecer aquela dor pungente. Mas tudo tem um fim. E a necessidade porela volta. Sempre volta. Me pego constantemente pensando na minha droga, na abstinência por ela que se torna longa a cada dia, na vontade que sinto de consumí-la novamente, a droga chamada lar. Sinto novamente aquela dor de antes, aquela que desde aquele sermão eu não mais havia sentido. Aquela que fere, que dói, que machuca.

Olho num fresta da janela um casal na sacada da frente a olhar para o nada. Me viro, para o nada, e vejo o céu daquela cor que você tanto gosta. Olho de novo para os amantes e percebo que não olho para ele a dias. Que não o contemplo em sua magnitude á tempos. Talvez fosse isso, talvez não. Fui até um lugar possível e alto e observei-o. Desespero-me por um instante ao ver que não consigo observar o Sol. Sua imagem é agora coberta por mais um conjunto habitacional. Decido me sentar e abraçar meus joelhos tentando fugi dalí por alguns instantes. Em questão de segundos quando levo meu olhar ao céu...Ele se foi. Assim como os amantes á sacada o céu havia se retirado. Após mais um dia de trabalho árduo. Afinal ele também merece descanso. Apesar de eu não aprovar seu trabalho por aqui, seria injusto não admitir sua eficiência única. E então aquele luga perde o sentido. No lugar dele entra uma vontade de esrever.
- Você esteve preso á pré-conceitos! - Me diz minha mente.

Verdades que considerei impossíveis agora que dão tapas. Me sinto um ser hipócrita e inconclusivo, diante da defesa de coisas que hoje considero inúteis. Me vejo vivendo preso a verdades que eu não podia sustentar. Uma estranha dúvida surge em minha cabeça.

- Afinal, por que eu nunca me questionei do porquê a pergunta o ovo? Por que sempre acreditei naquilo?

Me vejo então como um ser fraco e que toma decisões precipitadas. Se apega a elas tornando-as verdades convenientes para seu prazer, e as mantém de forma a se adaptar a elas.
- Egoísta! Hipócrita! Olhe-se no espelho!! - Ela me conhece mais do que eu mesmo...?

Me olho e vejo alguém que não sabe o que está fazendo, se está fazendo da forma correta.

Estou definitivamente cansado das complicações. Quero deixar acontecer tudo o que tiver que acotecer. Por quaisquer que sejam o motivos que tiver de acontecer.

- Talvez todas essas peças irregulares se juntadas nesse complexo quebra-cabeças façam então um desenho lógico...talvez.

Estou farto de ditados populares, ou de falas comuns. Quero realmente fazer acotecer da forma que a vida me indicar melhor. Se eu não gostar eu saio dela e pronto. Dane-se o que os outros pensam. Só me importarei comigo.
Para sempre.

Um comentário:

  1. chegar numa fase de conflitos interiores que se somam aos exteriores... é irritante.

    o bom é que é só uma fase.
    e como tudo na vida, se repete ao longo dela...
    fases...
    idas e vindas...
    vida, afinal.
    =/

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