sábado, 25 de setembro de 2010
Oh freedom is mine...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Desde quando...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Todo o sentimento...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O Fazedor de Velhos
O tempo é uma coisa muito engraçada. Acho às vezes que o tempo e a vida são a mesma pessoa. Sim, eu penso em sentimentos como pessoas, assim como penso em alguns objetos como pessoas. Sempre fico pensando em como a vida está brava comigo, ou magoada, quando eu estou sofrendo demais...e o quanto ela se decepciona em minhas crises emocionais quando digo a Deus que ela é uma bosta. Mas atendo-se à minha ideia, acho que a vida e o tempo são a mesma pessoa. Acho que o tempo é a parte dinâmica da vida. É como se fosse o motor dela, e regula a velocidade de tudo. Mas esse por sua vez é mais relativo que o universo. O tempo é curto quando estamos felizes e muito longo quando é massante passar por uma tarefa determinada. é muito horrível isso. Porque simplesmente não podemos aproveitar nosso tempo bom, e ele não pode demorar como o ruim? Eu penso que tenho todas as dúvidas dentro de mim. Sim, as dúvidas. Por mais que seja lindo dizer que tenho todas as respostas não tenho...porque em sua maioria não acredito nelas. Não acredito nas respostas que eu, sozinho, acho para mim. Quando estou numa dúvida, sempre consigo considerar e valorizar os dois lados da situação, e isso me torna o ser mais enigmaticamente indeciso e flexível do planeta. Me odeio por isso. Como no livro do xará, quando leio um livro, não critico. Não é que eu não tenha a capacidade de ser crítico. É só que eu começo a leitura disposto a acreditar na tese do escritor. Sempre. E isso me faz ser extremamente volátil, na vida. Essa que por sua vez, é o lado sábio do tempo. Acho que a vida é uma mulher, que usa vestido indiano e tem cabelos grisalhos. Usa um óculos meia-lua e anda descalça. O que me irrita é a solubilidade do tempo na vida. Me incomoda saber...não...sentir que o tempo é tão dissolvido. Me incomoda sentir a dificuldade que a velha indiada impõe a nós. Tá, tá e tá...eu sei que sou um espírito eterno, que estou de passagem e que tenho uma missão...sei que tenho livre-arbítrio, e que os erros são para meu aprendizado...OK! Porém, ninguém nos diz que é tão difícil cara. Estou sim parecendo uma criança chorona, pedi pra nascer e agora to reclamando na descalça...
Bom...
O livro me fudeu. Me deixou num nó mental lascado. Vou passar horas pensando nisso. Fato.
Mas voltando ao meu problema do dia. Tenho uma coisa que me impede de estudar. Não sei se posso denominar como preguiça. Vou explicar o não sei. Não sei, porque e tenho uma autonecessidade de me considerar diferente do mundo, na maioria das vezes acho que sou, mas essa necessidade me faz sentir completamente sozinho. Porque eu simplesmente não admito facilmente que 'preguiça' simples e puramente seja meu problema. Tudo pra mim é potencializado, ao meu, egocentrico, ver. Enfim, esse não saber é horrível. é uma coisa dentro de mim que sabe que será desgastante e chato ir estudar, será cansativo e inútil, sim inútil. Aí vem na minha cabeça, como o anjo e o diabo, dois lados. Primeiro, rapidamente penso no meu futuro sem o estudo....
Eu acordando tarde durante dois anos. Depois disso sendo empurrado pelos meus pais à alguma utilidade. Depois dos 23, sem êxito, eu faço uma escola técnica e viro mecânico. Não...definitivamente não.
Outro lado...eu estudando...
Eu acordado na unesp. Em bauru. Ano que vem. Vendo muito do desenho. Criando. Rodeado de pessoas. Vivendo. Sendo. Sentindo. Todo o furor da faculdade e da minha independência em carne e osso. Tudo que eu sempre quis. Eu fazendo pós. Eu trabalhando e morando em São Paulo. Eu namorando...eu morando junto....num apartamento em São Paulo. Eu SENDO feliz.
Sim, você também deve ter pensado que só esse pensamento impulsionaria qualquer pessoa em sã consciência........
Leia a frase anterior de novo e destaque: QUALQUER PESSOA
Sim, o sentimento de unidade única universal univalente volta. Eu não sou qualquer pessoa. E por mais que almeje mais que tudo esse futuro, eu não consigo vencer a preguiça ou seja lá o meu sentimento que me acometer e estudar. É um caso sério...eu sei. Você deve estar rindo da minha narrativa, e acho que esse dom de dar fatalidade irônica pros textos pode servir pra novos dramas, melhores textos pra dramas. Mais irônicos, mais interessantes pra vocês. Minha primeira pessoa falando à louca aqui, eu raramente falo com vocês não é? Enfim...minha vida é isso. O que alguns parágrafos de um livro indicado por uma amiga igualmente avessa à normalidade e ao comum, me fez. Te amo Gabi.
domingo, 12 de setembro de 2010
Pitty - Na Sua Estante
Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver, só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...
Agir.
Ri. Abraça. Aperta. Ama. Sente. Sofre. Diz. Escuta. Ouve. Pensa. Melhora. Sofre. Cai. Dói. Chora. Grita. Sofre. Dorme. Ignora. Some. Acorda. Sofre. Chora. Escreve. Sofre. Passa. Vive. Cai. Chora. Sofre. Sofre. Sofre. Ouve. Diz. Pede. Tenta. Vive. Ri. Chora. Chora. Chora. Pensa. Age. Pensa. Sente. Sofre. Vive. Passa. Chora. Passa. Sofre. Passa. Escreve. Sente. Sofre. Passa. Escreve. Chora. Vê. Sente. Sofre. Não vê. Sofre. Chora. Cai. Some. Esvai-se. Sente. Sofre. Chora. Sofre. Sangra. Ri. Chora. Ri. Chora. Sente. Sofre. Chora. Escreve. Ouve. Escuta. Tenta. Esforça. Sofre. Sente. Senta. Chora. Cai. Cai. Cai. Cai. Sofre, sofre... Chora.... Sente... Sofre... Sofre... Sofre...
sábado, 11 de setembro de 2010
Clássico
Minha cabeça girava. A estrada em torno era sinuosa. Árvores esguias e troncos tortos adornavam aquele caminho de sombra. Chorões de tonalidades de verde contornavam aquele lugar. Uma trsiteza se abatendo sobre mim. Era algo mágico aquela quase floresta. Musgos e samambaias baixas faziam parte do piso verde claro. Era como um sonho medieval. A qualquer momento poderia passar uma caroça, ou um mago montado num cavalo branco. De repente, aquilo tudo parou. Como numa tecla pause o tempo ali parou. Uma grande esfera luminosa desceu do céu. Vermelha sangue. A esfera desceu e desceu. Foi tornando todo o verde uma coloração estranha, rosácea. Foi descendo e dando ás arvores uma sombra fantasmagórica. Desceu e desceu. Parou em minha frente, no meio da estrada. A esfera tinha o meu tamanho e um diâmetro enorme. Minhas mãos foram aos olhos pela claridade excruciante irradiada. Um pequeno guizo tocava dentro da esfera. Numa batida costante, como diamantes caindo escada a baixo. Incansável e hipnótica. De súbito a esfera foi crescendo, crescendo e clareando mais fortemente à floresta. Até que explodiu. Nada mais vi. Um clarão, branco. Achei ter ficado cego. Era tão branco, que achei talvez nem estar com os olhos abertos, ou se estava, inutilizados. O ambiente foi voltando. Mas a floresta verde e medieval deu lugar ao penhasco de visão mais bela já vista. Montanhas de pedra. Eu estava sob uma montanha altíssima e à minha frente um horizonte infinito. Um pôr-do-Sol púrpura pintava o céu. Tudo era épico. Se era sonho ou realidade, eu já tinha desistido de compreender. O beijo violeta no horizonte ia trazer a escuridão, e não sei mais pra onde eu poderia ir. Mas a certeza da ida era minha. Porque as cores estavam em mim, as sensações e principalmente o tempo. Talvez eu fosse o mago no cavalo branco, talvez eu fosse a esfera rubra, ou por ventura o beijo púrpura no horizonte. Muito provavelmente eu era tudo isso. Eu era tudo isso.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Aquele aperto.
"tem uma passagem que me deu saudades suas
algo sobre ficar um tempo longe de tudo
algo sobre fugir
sobre sumir
de repente me veio uma cena boa
de nós três, viajando, juntos, durante um longo tempo...
numa praia...na minha casa de praia...
só nós três...
divagando, filosofando, indefinidamente...
só estando juntos...
nós três
de alguma forma descansando de nós mesmos...
na nossa mais profunda e pura essência, nossos amigos.
nossos melhores amigos.
nossa, que saudade loucas que sinto ás vezes sabe.
vontade de estar com vcs, no silêncio de um por do sol
na luz prateada de um luar
só em silêncio.
só em presença física.
ou então, de ouvir a voz de vocês, que por mais que eu não esqueça, me alegraria ouvir.
sentir traços de vocês nos meus dias.
tornando tudo mais morno, mais aconchegante e menos difícil sabe.
quero sentí-las pra toda a vida.
do meu lado
sendo pêlo
sendo pele
sentindo todo o mundo que eu e vocês sentiremos um pelo outro
todos juntos
numa unção única
numa união plena
numa complexidade e plenitude inimagináveis
queria ser como um laço infinito...
que onde estejamos, estejamos juntos
seja em cidades, países, continentes, ou mundos diferentes
é uma amizade bonita demais...
é uma amizade dolorosamente introcável demais
é muito mais do que eu poderei jamais descrever em palavrs repetidas
palavras que eu mais irei querer repetir na vida
amor
presença
paz
amizade
muito mais que simples paalvras
é um sentir transcedental
é uma sensação única
é uma união perfeita
é um tripé nosso
star_aacs@hotmail.com diz:
essa é a palavra
nos união é transcedental!
The Scientist. diz:
é um arrepio, um tesão, um sonho, um susto, uma quesa livre
é nosso
e sempre será nosso
star_aacs@hotmail.com diz:
é muito mais do que este plano
The Scientist. diz:
e estar com vocês é muito, mais muito mais fácil do que respirar
do que dormir
é uma aceitação e um estar tão profundo...
tão meu...
tão eu.
é tão natural, tão sem barreiras, sem medos, sem pesares, sem nada...
sem absolutamente nada me privando de me mostrar
de ser eu mesmo.
é um estar sendo eu mesmo num único momento
acho que vocês são as pessoas que conhecem melhor isso que se chama pedro.
porque com vocês eu fui tudo
pianista
ator
amigo
homem
cantor
ser humano
tudo isso
tudo que eu pde ser
meus lados ruins
fumante
ansioso
sei lá
tudo de ruim e bom meu vocês conhecem
tudo isso
e é um estar tão gostoso
tão nosso
tão único
nossa
que saudades
é um aperto desmedido
é um aperto inconsolável
é algo que não poderei nunca transpor
mas me alegra pensar nessa ligação infinita
nessa corda longa o suficiente
que transpassa planos
que transpassa quilometros
que transpassa até a morte
porque é um laço de união e amor puro
de carinho e de sinceridade
é um laço puro de amizade
puro como poucos hoje em dia são
completamente pleno e puro.
amo vocês mais que tudo.
como daria tanta coisa por algumas horas com vocÊs por dis.
como daria.
como daria coisas para estar junto, um pouco por semana.
para ter esse colos conhecidos.
esse abraços fraternos.
esse conhecimento de mim mesmo.
essa sabedoria íntima
amo vocês mais que tudo
hoje e sempre
o farei sem pensar
porque é simples.
porque é fácil
porque é nosso.
star_aacs@hotmail.com diz:
nossa...vc fala tanta coisa linda que eu fico sem ter o que falar
pq vc fala o que eu penso
o que eu sinto
o que imagino
o que projeto
o que sonho
nossa amzade será sempre assim..não precisa de esforço para saber como o outro está
não precisa..a gente simplesmente sabe
é natural tanto quanto respirar
mais natural do que viver"
Everybody's changing
Eu venho todos os dias ao mesmo lugar. Olho todos os dias profundamente nos mesmo olhos. Aprofundo, adentro-os. Mergulho numa imensidão castanha. Me sinto quente, acolhido, numa beleza tão comum e tão única. Me vejo no meio de algo muito meu. Mas mesmo com todo o sentimento os olhos não se aprofundam em mim.
Mas os segundos que me olham, me sinto nú, me sinto abraçado, e sinto que o mundo pára.
Todo o mundo inexiste, some, simplesmente desaparece.
Só existe eu e os olhos, a me olhar, profundos, quentes.
Em outra parte do dia eu observo, e não sou observado. Vejo no observado a força de vontade para não me observar. O observado tenta parecer natural, mas mal sabe ele que o conheço demais para isso. O conheço tão suficientemente para saber que há algo de errado antes mesmo de ocorrer. Vejo essa urgência em não me observar e me entristeço. Me entristeço porque vejo nela, a indiferença. Vejo nela a ignorância do meu ser. Do meu ser por completo. é como se o observado me visse como alguém doente. Doente em alguns aspectos. Mas não sou.
A indiferença some quando outros entram no campo do observado de olhos quentes. Ela é pessoal e intransponível. Minha. Com toda a dor e pessimismo que esse ser chamado eu carrega.
E então, de súbito. Nem eu sei ao certo em que momentos. O calor volta. O olhar é encontrado, o sorriso é pego no meio do caminho e trazido para aquecer meu coração. Meu coração machucado e cheio de cicatrizes. Não sei nunca o momento. Pode demorar minutos, podem demorar semanas...mas vem.
Me pergunto com certa frequência se algum momento sou mais do que deveria, se ultrapasso alguma barreira da intimidade que não deveria. Mas então, quando questiono, me vêm a mesma resposta. A resposta que deveria continuar aquecendo, como antes aquecia, mas que agora se torna difícil acreditar. Não que seja mentira, mas é que eu tendo a achar que uma coisa muito maior, e muito mais íntima pirva de me mostrar a real verdade. Temo que seja dó. Temo porque odiarei ser digno de pena. E se isso ocorrer, eu explodirei.
Já disse, que não sou, nem estou doente. Só estou em um nível de aprendizado complexo. Se essa for a razão, sinto. Mas há uma possibilidade quase remota, de tudo ser coisa da minha cabeça. Como sempre, de tudo ser criações. Mas essa, infelizmente, é mínima.
No mais, ainda que tudo esteja como está, é cômodo. De alguma forma é cômodo. Continuo no meu estado de sobrevivência, de pedante, mas poderia ser pior. Às vezes sinto umas melhoras, mas logo elas são abafadas pela distância, pela indiferença e pela falta daqueles olhos quentes e daquele sorriso único. Sim, uma coisa sobrepõe a outra sempre, em questão de segundos.
A coisa ruim ainda está dentro de mim. Está talvez sendo domesticada, mas ainda está. Ameaça com certa e incoveniente frequência quebrar as correntes e arrasar com meu coração novamente, mas seguro-a como posso. Dentro de grades frágeis, distantes, e indiferentes.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Num sonho bom...
Infinitos, sólidos, fáceis.
Sonhei que eu não era possessivo.
Sonhei que não haviam problemas, nem os meus.
Sonhei que eu tocava piano.
Sonhei com mangás, animes e personagens.
Eu....sonhei....
Sonhei que o que eu fui era verdade.