segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Liberte-se!
Hoje como ninguém jamais o havia feito.
De uma forma tão brutal e frustrante.
Me fez ver que rumo eu dou e que rumo eu realmente quero dar.
Me fez ver além do que meus olhos podem enxergar afinal.
E eu que lhe devia ajuda, me fiz o necessitado em questão de minutos.
Foi muito, muito frustrante descobrir que minha vida é tão sem graça.
Eu que sempre quis mais me contento a tempos com tão pouco.
Essa coisa de não querer só um nominho de uma instituição no começo do seu currículo pra isso lhe abrir portas e não o que você é. O que você pensa. O que você representa. O que você quer.
É muito hipócrita isso MEU DEUS!!
Como podemos conviver tão passivamente com o mundo pisando na nossa cabeça?
Como nós seres tão inteligentes podemos nos deixar ser pisados por essa gente estúpida e sem arte no coração?
É muita hipocrisia minha gostar de arte mesmo sem me sentir parte dela?
Ou então me sentir tão bem num ambiente quase desconhecido só pela sensação de liberdade que ele me causa?
Não eu não estou fugindo do assunto, só estou lhe mostrando o quanto isso que você disse mexeu comigo.
Me mostrou umas coisas que precisavam ser mostradas logo. E jogadas exatamente dessa forma na minha cara.
Eu definitivamente não quero ser mais um.
Não quero ser parte de um monte de cabeças.
É muito sonho?
Muito filme? Muito teatro? Muita música? Muita série? Muita ficção que ando vendo, ouvindo, fazendo comigo mesmo? Ou será que isso PODE ser real?
Eu definitivamente prefiro dar minha cara a tapa nessa torrente de emoção que me move, á passar a vida abaixando a cabeça pra alguém.
E olha só, me vejo agora dizendo exatamente o que você disse.
Acho que o sentido de tudo era desabafar.
Era eu me encontrar dentro de mim mesmo em meio ás suas palavras pra depois lhe responder.
Não sei se é loucura ou não o que você está pensando em fazer.
Não sei se devo lhe dizer realmente algo.
Talvez eu não seja o alguém a quem você precise ouvir.
Talvez a minha maturidade não seja o bastante pra isso.
Você sempre foi e sempre será anos-luz mais madura que eu.
Incontestável.
Me desculpe se você conseguiu me colocar em cheque definitivamente em mim mesmo.
Sinto não poder ajudá-la tão prontamente.
É muita informação.
É talvez um passo maior do EU MESMO possa dar.
São palavras pesadas demais pra serem proclamadas sem ao menos um relativo tempo pra mim. Mas antes de mais nada obrigado por ter colocado essa semente em mim.
Acho que mais tempo de teatro traria isso.
E em alguns minutos você reviveu esse lado meu.
Quero ser alguém, mas não da forma comum.
Não quero ser alguém por passar em Medicina, ou virar Engenheiro Civil.
“ – Esse nosso Pedrinho nasceu pra ser artista!”
Talvez meu avô tenha mais razão do que só a emoção que ele me causou ao dizer isso.
sábado, 28 de novembro de 2009
Felicidade, incerteza, tristeza e frustração.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Ando indo.
domingo, 25 de outubro de 2009
Impossível. Será?
É irônico como tudo uma hora faz sentido. Dá até raiva ás vezes. Me sinto tão atado a nós do destino que me levam pra onde quer que seja me faz sofrer e uma hora me faz ver o quanto foi bom. Será que isso quer dizer que eu sou imaturo demais ainda pra entender de cara o porquê?
Bem. A tal mudança já tão comentada e fomentadora de diversos e produtivos textos trouze algumas novidades. Trouxe a negação ás impossibilidades.
É uma parte gostosa até. Saber que coisas ás quais você sempre admirou e quis ter possam enfim ser suas. Seja morar num apartamento. Alugar um seriado. Apertar botões no elevador. Fazer curso de inglês. Viajar de ônibus sozinho. São simplicidades que te fazem feliz. Te fazem sentir um pouco maior. Mais velho. Mais maduro. E um pouco mais poderoso. Não com realação á bens materiais. Mas á vida. Te faz sentir mais forte diante do que virá ainda nessa longa e difícil jornada. Te faz ter esperanças e vontade de viver commais frequência do que outrora. Te faz viver.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Fios.
Vejo a vida como um tear. Um emaranhado de fios. Trançados entre si, ligados, conectados. Um emaranhado de sentimentos, sensações, reflexões. Um emaranhado de pessoas. Um emaranhado de relações. Uma complexidade indecifrável. Uma fragilidade invisível. Fios por vezes finos como um cabelo, mas fortes como um cabo de aço. Fio compridos, mas muto frágeis em outros casos.Vidas interligadas. De vez em quando até vemos umas pontas soltas. E sabemos que mesmo amarrando-as de volta a relação jamais será a mesma. Ás vezes também vemos nós sem fim. Não conseguindo desatá-los mesmo empregando toda a força que temos, esses, se desembaralham sozinhos, quando essa hora chegar.
Há porém, pontas que se partem e jamais se ligam novamente. Há opçãoes que fazemos que nos remetem a consequências inimagináveis. Irrevogáveis. Imutáveis. Nesse emaranhado de fios em que nos encontramos diariamente, somos obrigados a aprender a cozer afinal. Obrigados a aprender da melhor forma possível a deixar os fios, aos quais somos responsáveis, o mais grosso e resiste possível. Torná-los bons fios. Mas essa não é uma tarefa fácil. Nos espetamos, cansamos nossos olhos, perdemos o fio que por vezes se parte, sem contar a dificuldade de aprender sozinho a costurar. Para que um dia com todos esses fios grossos e resistesntes possamos costurar nossa meta. Que com esse emaranhado inicial, seguido de um aperfeiçoamento e por fim um produto, cheguemos ao fim do novelo cheios de experiências e peritos na arte da costura.
Bem. Diante da obrigatoriedade do cozer temos, porém, nosso estilo próprio de construir a meta. De chegar a ela. E por que não algumas cores? Por que não uma blusa colorida? Ou um cobertor quadriculado? Por que não colorir um pouco os fios? Ou talvez escolher novelos de cores mutáveis? Talvez dessa forma o cozer se torne mais divertido. Talvez dessa forma o trabalho não seja tão árduo. Afinal entre uma agulhada e outra nos encontraremos com uma cor, risonha a nos alegrar. Faça das cores sua motivação. Torne a vida mais que um simples cozer. Pra que no fim, esse embaraçado tear lhe forneça bons e divetidos fios. E a arte do cozer faça o mesmo sentido que viver.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Surrealismo verídico.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O menino curioso e a carpa resignada.
" O menino estava olhando as águas gélidas descerem correnteza abaixo. Era pleno outubro e como todos os anos ele ia aquele lago com seu avô...ele nunca entendera como é que tantas carpas faziam tanto esforço todas na mesma época pra simplesmente subir o rio. Nunca compreendera o real singnificado disso. Afinal aquilo pelo qual as carpas anseavam com tanta vontade devia valer muito a pena, mas ele nunca soubera o quê.
E então daquela vez algo lhe chamou a atenção. No meio daquele cardume que nadava contra o fluxo das águas, escapava uma carpa negra. Seu corpo era esguio e completamente preto. Contrariando á natureza das carpas todas malhadas com rajadas de laranja, branco e amarela aquela se destacou. O menino permanecera observando-a até que o inusitado aconteceu. A carpa mudou sua direção. Perplexo com aquela atitude o menino se levantou agitado, tentando entender o que se passara. Será que ela havia se machucado, em meio a tantas nadadeiras? Ou batido numa pedra e morrida, sendo então levada pela água? A carpa então como se estivesse houvindo os pensamentos do garoto, se desviou para um tipo de poço raso e natural anexo ao rio, onde ela podia descansar um pouco. O menino curioso deu a volta no lago e se prostrou diante daquele negro peixe. Mentalmente o menino perguntou ao peixe o que havia de errado, afinal. 'Por que razão a carpa tinha se afastado do cardume?' Como se tivesse ouvido sua pergunta a carpa, inusitadamente lhe respodeu.
- Eu não tenho objetivos...
O menino mais preocupado com a carpa do que com o acontecimento surreal, prosseguiu o diálogo.
- Mas vocês sobem o rio anualmente... - mesmo ele não sabendo o motivo, sabia que aquilo era uma tradição - o que aconteceu esse ano contigo?
- O cardume age de forma coletiva...pensando em todas as carpas do grupo...e fazem isso anualmente para garantir a procriação de nossa espécie e a continuidade do equilíbrio natural. - Disse a carpa resignada.
- Mas se você entende tudo isso, por que então está perdida? - Perguntou o menino, esforçando-se para compreender.
- Exatamente por isso. Entendo a necessidade mas não me sinto parte do cardume. Essa tradição é eterna, mas todas as carpas fazem-na conscientes de sua escolha e dever. Mas eu não tenho algo dentro de meu corpo que me obrigue, nem ao menos me chame para a nascente do rio. - continuou - Eu não vou com eles, pois não quero a mudança...eu sou feliz ficando no meu lago, tranquila com outros peixes e numa rotina sossegada. Não quero nada mais além disso. Paz e aceitação.
- Por que você não diz isso as outras carpas então? Por que não se liberta dessa obrigação tão árdua? - disse o garoto tentando ajudar.
- Porque a vida nos obriga...a tradição...mesmo eu indo contra ela nos obriga a seguir o bando, e caso eu vá contra o cardume eu seria rechaçada, e possivelmente morreria de solidão, após o abandono pelos outros peixes. - concluiu a carpa - Me desculpe por incomodá-lo garoto...tenho que ir...nosso prazo de chegada á nascente está prestes a terminar e devo me apressar.
- Não se sinta presa a ninguém...o cardume não pode obrigá-la a tanta infelicidade... - lenvantando a voz ele disse. - Lute pela sua vida...lute pela sua liberdade...apenas....lute.
Já voltando a lentas nadadas para o rio, a carpa se virou e disse.
- Nem tudo que queremos é o que podemos, infelizmente pequeno. Afinal, quem disse que ia ser fácil?
O menino nunca mais esqueceu sua conversa com a carpa. Nunca se esqueceu daquela corpo esguio que sofria por não poder. Nunca mais se esquecera daquela última piracema que ele vira. E do real significado de ir contra a correnteza."
Talvez nada disso tenha a ver. Talvez tenha sido só uma vontade (outra) de escrever uma narração e desabafar. Talvez nem esteja bem escrito. Talvez ninguém leia. Talvez ninguém comente. Talvez nem adiante. Talvez....talvez a carpa esteja viva ainda. Talvez lutando por si mesma. Talvez seguindo a tradição. Talvez devêssemos todos fazer somente o que gostaríamos sem pensar no cardume.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
How to save a life
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Se esse fosse o último dia de sua vida, como você gostaria de passá-lo?
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A volta...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Bring Me To Life
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Eu nunca acreditei na felicidade...
Na falta...
Na ausência...
Na saudade...
Nem na recuperação...
Pelo menos não da forma que eu deveria...
Não dando o devido respeito (pelo menos) a tais 'peças' da vida.
As idéias me fogem a mente e o coração me aperta quando me disponho a escrever.
Será a infelicidade?
Será a maldita/bendita mudança?
Afinal o que está acontecendo comigo porra!!!
Eu simplesmente cansei de tentar ser forte...
Eu tenho tentado freneticamente, diariamente, frequentemente ficar bem...mas o que eu posso fazer afinal, SE O MUNDO NÃO GIRA MAIS PRO MESMO LADO QUE EU????
Estou muito cansado de tentar resistir a tudo...de tentar me adaptar..de esconder a infelicidade...de forjar sorrisos pra não machucar os outros...estou cansado de guardas as palavras pra não magoar ninguém...!!
FODAM-SE TODOS VOCÊS OK??
O MUNDO INTEIRO!!
TODOS QUE OLHAM PRA MIM E SENTEM PENA...
EU NUNCA PEDI A PIEDADE DE NINGUÉM...
SE ESTOU PASSANDO POR ISSO...
TENHO CERTEZA QUE UMA HORA VOU MELHORAR, MAS SE NÃO É AGORA ME DEIXEM EM PAZ...
MAS SE NÃO FALO COM VOCÊS POR UM DIA...SE NÃO ESCREVO...OU SE NÃO QUERO FALAR...
ENTENDAM....
EU PRECISO DESSE TEMPO...
HOJE EU DESCOBRI O QUE É A falta...
Hoje eu descobri o que é morrer de saudade...
O que é ser infeliz...
E que realmente dinheiro não é nada.
Me desculpe por isso.
"No fim do dia...se você ainda tiver tido coragem de ficar de pé...comemore isso." - Meredith Grey
Afinal...dizem que é um passo de cada vez, né? =/
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dúvidas? Fale comigo!
- Ninguém disse que ia ser fácil!
Eu sei disso, não estou discriminando a verdade, só ironizando um pouco. Afinal, se a vida lhe der limões, faça uma limonada, certo?
;P
domingo, 9 de agosto de 2009
Starlight
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O que faz você feliz?
Sempre quis ser simples, achava incrível a 'felicidade nas coisas simples' e sempre quis tê-la, mas nunca havia encontrado nada simples o bastante que eu gostasse. E então estou aqui, escrevendo-lhes sobre essa fraqueza quando acabei de me deparar com o simples. Descobri que fico feliz com minha própria elevação de auto-estima. Hoje cedo vendo um clipe da pitty, e ela fala algo do tipo " sou maior do que seu olho pode enxergar" e mudei um pouco para "sou maior do que sua mente pode compreender". Só de acreditar nisso, já me senti melhor, mais confiante.
Ao pensar sozinho no meu quarto sobre mudanças nas paredes, sobre cores e como meu quarto vi ficar, tbm me alegro...só pela mudança, pela realização, por ser o que eu quero onde eu quero e como eu quero, só por sonhar.
Acho que estou começando a me tornar enfim simples.
Meus amigos, minha cama, o banheiro da minha mãe ter azulejos pretos que nos refletem no chuveiro, o box ser de vidro, a guarda-roupa ser grande, a escola arborizada, as cartas, a letra da gabi na carta, as tintas serem tão bonitas, o céu estar ensolarado, o brócoli estar gostoso...é acho que estou me tornando simples. Como eu sempre quis, e enfim por mim mesmo.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Sabemos tudo a nosso respeito...
O que significa pra você?
Pra mim fez a diferença.
Realmente, mudou tudo.
Porém, com a mudança sempre esperamos algumas melhoras.
Assim como passada a tempestade esperamos o sol brilhar novamente.
Não posso dizer quea tempestade se foi, mas a chuva forte e os ventos rasgantes sim.
Agora uma fina garoa em um céu pastel/nublado comanda.
O coração vai se reestrutuando.
A nova morada vai ganhando um toque particular.
E a nova vida começa a fazer real sentido.
A cidade ao redor começa a ganhar cores, que anteriormente foram embaçadas por um coração esfacelado.
As ruas começam a guiar, as calçadas a apoiar e os postes a iluminar seus devidos expectadores.
As árvores, que antes eram imóveis e cinzas começam a esverdear, florescendo uma nova perspectiva.
As pessoas antes rudes e frias, agora são mais receptivas e mais calorosas.
Os cãeas começam a latir, os gatos a miar e os pássaros a cantar.
Tudo começa realmente a fazer alguma diferença, para este ser com tanto sofrimento pela partida foçada.
Cores começam a colorir minha vida.
E mesmo com a distância e a saudade, aqueles olhos e aquele sorriso voltam a brilhar novamente por ti.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Vice-Versa ao Contrário.
- Bella se mudou para o Bem da sua mãe - Pedro tbm.
- Bella se mudou para o frio - Pedro para o calor.
- Bella foi para uma escola pequena - Pedro para uma escola grande.
- Bella odiava o frio - Pedro ama.
- ...
...
Espero.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Aos meus amigos...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Torpor.
sábado, 16 de maio de 2009
Ódio.
Que ódio me dá por vezes quando alguma atitude constante ou algum comportamento irritante me incomoda. Sentimento esse que domina a matéria. Se infiltra em nossas veias. E sentimos todos os poros de nossos corpos se dilatarem com tamanha força. Nos toma de asalto de tal forma que 'mesmo de olhos fechados é insuportável', é insuportável nos sentirmos tal reféns de algo tão ruim. De um sentimento que nos toma por segundos a fazer coisas que podem mudar nossas vidas definitivamente. é o momento em que todos nos sentimos poderosos o bastante para acabar com qualquer um e principalmente com àquele a quem nos fez senti-lo. É a hora em que a coragem nos acompanha, que os medos se vão e ficamos cegos. Cegos de tanto rancor e tanta raiva. Possuídos por uma força maior. Momentos curtos e intensos, extremamente exaustivos. Por vezes, na maioria delas, não fazemos absolutamente nada. Apenas, tentamos, respirar fundo, o que já não faz mais efeito, e passar por cima. Quando o sentimento é muito forte até choramos, lágrimas vingativas, que vêm sem nossa permissão e que revelam nossa fraqueza.
- Não são lágrimas de tristeza, seu imbecil! - dizemos com mais raiva do que antes.
Gotas que caem limpando...talvez uma forma de nos purificar...limpando nossa alma e levando consigo o nosso ponto mais forte da raiva, o ponto em que começamos a tremer, em que nosso coração acelera, que nossa alma se dilata, em que nosso cérebro se contesta se aquilo está realemente acontecendo, em que estamos profundamente magoados, o bastante para cegarmos nosso sentimento por aquela pessoa, o bastante para realizarmos algo impensável, algo que só reazliaríamos a ponto de enlouquecer.
- Se acalme! - Dizem todos a sua volta
Mas ninguém vai te acalmar, você sabe disso, só você pode controlar aquilo, (se é que você consegue) o sentimento apodera-se de você de tal forma que outra existência habita seu corpo, uma existência incomum, perversa, e muito muito muito mais forte do você. Estúpidamente mais forte do que você. Mas você sentir-se uma formiga diante de um tigre. Um tigre feroz, um tigre que não pensa, um tigre que não vê, um tigre que não julga só executa. Um tigre que nos faz pessoas horríveis, mas que por vezes nos faz.
Diante desse rancor, nada fomos, nada somos e nada seremos, apenas o aqui o agora e o já!
Não se assustem meus caros leitores com minhas crises de raiva, diante de quem amo nada nunca farei, mas é só para que saibam que quando em um tigre eu me transformar saberem que atitude não tomar.
domingo, 10 de maio de 2009
Meu caminho, sou EU quem faço!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Viva!
sábado, 25 de abril de 2009
O que há de errado em querer?
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Naquela escura manhã, ele se foi.
Minha mãe disse que foi depressa.Que ele correu em busca de algo.E pronto!Se fez a escuridão para nós e a eternidade para ele.Em nenhum momento pensei em estupidez dele.Só pensei que era a hora.Por mais que tentasse há anos me acostumar com a idéia de um dia isso acontecer, eu jamais consegui.Me vieram reminiscências na cabeça.Comecei a lembrar de momentos com ele.De lembranças bem vivídas.De tempos antigos.A mais doce foi a priemeira delas.Há 9 ano atrás.Ele tinha nascido a pouco.O compramos no sítio.Ele cabia em minhas duas mãos juntas.Era único.Mesmo sendo uma mistura com uma raça bem feia, ele era lindo.Tinha um pelo dourado de dar inveja.Durante os 9 anos só vi mais um com essa cor de pele.Transmitia felicidade e comovia todos que se aproximavam.Sabia se defender, claro, mas era doce como nenhum outro.
Não sei explicar o que estou sentindo.Acho que é saudade.Acho que é medo de sentir saudade.Acho que talvez perda, solidão, despedida.Sim, o adeus a alguém que nunca se está pronto para dar adeus.A alguém que amava.Que idolatrava.Que era o MEU melhor amigo.Aquele a quem eu sempre vou amar.Sempre vou lembrar com saudade.Que sempre estava com o rabo abanando mesmo acabado de levar uma surra.Que estava sempre pronto pra receber carinho.Como se a existência dele dependesse do meu afeto.Como se só isso bastasse pra ele.Só isso.Só.
Obrigado por me fazer feliz.Obrigado por ser assim.Obrigado por ter sido assim.Me desculpe se não te dei o carinho que merecia, e sei que merecia muito mais.Me desculpe por não me despedir de você devidamente.Desculpe e obrigado.
Em memória de alguém que durante 9 ano me fez o dono mais feliz do mundo e a quem eu sempre vou lembrar, por mais velho que fosse, como meu filhote.Só desejo que essa pressa de correr tenha valido a pena.
Adeus.
sábado, 4 de abril de 2009
Estou feliz.Grato.Agradecido.E.Lisonjeado.
Após anos que não tenho um blog, vim por meio de uma amiga a criar esse.Minha proposta inicial era trazer ás pessoas aquilo que elas pensam, que elas sentem, que elas fazem mas por algum motivo não compartilham.
Claro.Nada promíscuo.Ou muito pessoal.Mas acreditei que por meio de pensamentos meus, eu poderia auxiliar nos seus.Acreditei que com isso, talvez traria a reflexão para alguns, a leitura para outros e num quadro bem otimista a mudança e a emoção para poucos.
Uma amiga me disse que o sentido dos textos dela se alcançava quando os leitores se comoviam, quando mexia com eles a leitura.E eu pergunto.Afinal.Qual é o desejo do escritor, senão fazer com que seus leitores se envolvam e se encontrem em seus textos??
Pois bem.Venho aqui mesmo com pouco tempo de escrita.Agradecer a todos os meus leitores.Que por alguma razão sentiram algo pelo que escrevi. Identificação. Amor. Surpresa. Felicidade.Tristeza.Ódio.Seja o que for.Estou muio grato a todos vocês por fazerem de mim um escritor mais completo.
Obrigado a todos.
segunda-feira, 30 de março de 2009
"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente."
Mudanças Constantes.Esse foi o nome escolhido para esse blog.Há algumas semanas vi uma propaganda que me chamou a atenção...Não me recordo de que produto exatamente era, mas sei que ela me impactou muito.O tema principal dela era MUDANÇAS, mostrava o Barack Obama, a internet sem fio, e a Marta.Ambos símbolos de mudanças, um por ser o primeiro presidente negro e africano a governar os EUA, a internet por chegar a tamanha proporção em que cada vez mais o espaço mundial diminui, e por último nosso orgulho, Marta, que ganhou o prêmio de melhor JOGADOR de futebol do mundo.
A cada dia mais vemos as mudanças baterem em nossa porta, sejam elas favoráveis ou não, sejam elas agradáveis ou não.Mudanças que nem sempre estamos dispostos a engolir.Que nem sempre estamos dispostos a aceitar.Mas elas vieram para isso, essa é a missão delas.Mudar.
Pois bem.Hoje mesmo estava num laborátorio de análises clínicas e vi duas 'mães' conversando, uma delas, a da direita tinha um filho de uns 7-8 anos com deficiência na mão esquerda, a mãe da esquerda tinha um filho de uns 2-3 anos no máximo, e ele era surdo.Foi ao mesmo tempo incrível, pelo lado da inclusão, mas por outro lado chegou a ser irônico a cena que veria a seguir.Ao começarem a conversar ambas as mães falavam do tempo que estavam ali...enquanto a da esquerda amamentava o seu pequeno.Elas começaram, como todas as mães por sinal, a resaltarem as qualidades de seus filhos, mas senti no fundo no fundo que elas estavam disputando pela atenção do filho mais especial.É óbvio que não existe filho mais especial.Cada uma criará qualidades incríveis para descrever seu filho, e nunca chegarão em um consenso.Foi uma situação linda, e aí é que veio a mudança...tempos atrás crianças nascidas com algum tipo de deficiência eram sacrificadas, mortas por não serem 'perfeitas', mas como tudo no mundo perfeição é uma questão de opnião.E hoje com a aceitação, com a inclusão isso tem mudado muito, satisfatóriamente.
Voltando ao nosso tópico de discussão, o mundo está mudando.Posso não ser ninguém pra dizer isso, pois em 16 anos não vi quase nehuma mudança no mundo.Mas o conhecimento que adquiri até então me permite dizer isso.Passo por flashs da novela global das 20h e vejo que as tais castas da Índia estão cada vez menos rigorosas.Vejo que nem todo Rap é de negros.Vejo que nem todo gay é bicha.Vejo mudanças, e como disse anteriormente não sei se TODAS ELAS, me agradam ou não, pois aí entra o famoso comodismo e conformismo que criticamos tanto mas caimos nele ainda assim, entra a questão se queremos mudar, se realemnte será favorável a nós essa mudança?!
A questão é que temos que pensar cada vez mais nas mudanças a nossa volta, a curto e a longo prazo, sob o eu e sob o outro, porque nem sempre estaremos aptos a decidir por uma mudança.Portanto, tentem, ousem, mesmo que se arrependam depois, pelo menos não o será pela ausência de atitude.Hajam, enquanto a tempo meus queridos, pois a vida é curta e independente de mudanças temos que vivê-la I-N-T-E-N-S-A-M-E-N-T-E.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Espelhos.
Cada dia mais, convivo com mais pessoas. Cada dia mais, sou influenciado por mais pessoas. Cada dia mais, me vejo dependente de mais pessoas. Essas são algumas das realidades que me fizeram quebrar alguns espelhos. Mas de nada adiante quebrar espelhos, se você não tentar se enxergar na imagem distorcida, a imagem distorcida do que você se tornou e o que você deve tentar mudar, reconstruindo um novo espelho, construindo o SEU espelho. De nada vale descobrir a realidade verdadeira, a realidade pessoal se eu não utilizá-la a meu favor.
Podem parecer óbvias aos olhos de algumas pessoas, minha suposição de 'cada dia mais', mas não é! Tenho me observado, e tenho visto tudo, tudo mesmo, menos EU mesmo. Tenho visto características, gostos e jeitos muito interessantes mas apesar de toda a sua singularidade...eles são tudo, menos meus!
Tenho cada vez mais visto menos de mim em mim mesmo.Sinto a recorrente necessidade de ser original, mas a dificuldade para isso é enorme, e me faz recorrer à cópia, ao plágio e à fabricação de mais espelhos que deveria quebrar. Posso ser hipócrita, posso ser ridículo e sei que sou, pois ainda me importo, e muito, com a opnião das pessoas. Nem gosto tanto assim de tudo o que pensam que eu gosto, as vezes me vejo gostando de algo só pra parecer interessante aos olhos alheios. Só pra parecer interessante aos olhos de quem EU quero que pareça. Me pego inventando coisas em minhas histórias pessoais pra parecerem mais interessnates, me sinto ridículo quando isso acontece e prometo a mim mesmo que da próxima vez isso não acontecerá, que serei verdadeiro e aí vem a próxima vez, repentindo o que tinha prometido a mim em tempos passados. Talvez essas sejam verdades incontestáveis, axiomas, dogmas, mas ainda assim sinto vontade de mudá-las.
Na minha vida, sinto a recorrente necessidade de mudança, e talvez por causa dela tenha tantos problemas com minha personalidade, não sei o QUE sou, QUEM sou, QUANTO sou....não sei...não sei. Talvez esse seja meu problema, a minha constante necessidade de mudança, que me faz crer que preciso de pequenos pedaços de cada um que admiro pra forma o que eu sou hoje. Agora eu pergunto: Você é assim? Você conhece alguém assim? Por favor sane essa dúvida dentro de mim, afinal, eu sou o único? Sou um no meio de milhões?
Preciso de algo que me acalme nesse momento, que diga o que fazer.Aí entra mais uma caixa de espelhos que refletem o que não sou. Minha fixação pela companhia. Admiro e tento por deveras ser alguém individualista, assim como as pessoas que gosto tanto, mas caminho em direção oposta, me vejo cada vez mais necessitado dessas pessoas, me sinto cada vez mais O carente.Caminho com destino ao apego, ao apego pegajoso, me sinto incoveniente demais e extremamente dependente das pessoas.
Esses espelhos que acabo de quebrar refletem um monstro horroroso nele, um monstro que não queria ser revelado.Agora ele rasga meu peito com unhas de rancor, como seeu tivesse revelado ao mundo seus piores defeitos, e talvez o tenha feito.Como quem revela ao caçador a única forma de matá-lo.O mais irônico nisso tudo é que EU ao mesmo tempo sou a caça e o caçador.Sou o policial e o bandido.Sou o espelho e o refletido.
Nessa jornada só vejo um caminho. O único que me fará quebrar espelhos e me descobrir como pessoa.Talvez essa seja a mensagem mais pessoal que entrará nesse blog. Mas quero com essa revelação quebrar alguns espelhos, quebrar os espelhos forjados por mim, por armas que não eram minhas e com esse novo pensar, talvez criar meus próprios espelhos, reluzentes, límpidos e enfim inteiramente meus.
domingo, 22 de março de 2009
Antes eu era um... agora eu sou eu!
Cada dia que passa em minha insignificante vida, observo com mais vontade as pessoas. Tento fazê-lo de forma impessoal, como um curinga, observando tudo externamente. Essa impessoalidade é que traz a verdade, a realidade e a diferença do que todas as outras pessoas pensam e/ou dizem. São belas essas palavras, são reais e puras, mas mesmo sendo tudo isso de nada valeria pois elas não são minhas. São suas.
Conheci você há pouco tempo, num dia quente de verão, numa noite quente, foi o primeiro contato que muitas pessoas não curtiram. Foi o contato que eu achei estar sendo muito invasivo. Foi o nosso primeiro contato. Contato pelo michaelis quer dizer : Relação de proximidade entre dois ou mais corpos. Mas em nosso caso foi mais, muito mais que uma simples relação de proximidade. Foi uma ligação. Uma predestinação.
Desde então, venho me perguntando como é que, depois de tantas amizades consegui me render tão brusca e automaticamente a nossa. Há tempos atrás aprendi, a confiar cada vez menos nas pessoas, e mesmo isso não sendo demonstrado aparentemente, eu tive como filosofia pessoal. Filosofia essa que mantive até te conhecer. Com você porém foi inválida. A filosofia sofrida foi em vão.
Já usamos muito a desculpa de não saber descrever, para designar o que sentimos um pelo outro naquele primeiro encontro. Resolvi então por mais difícil que isso seja descrever, aquele momento mágico.
Eu estava ali pela segunda vez, tinha gostado muito da aula anterior mais me sentia ainda muito deslocado pois só conhecia uma ou duas pessoas ali. O exercício do dia era o da observação. Tinhamos que tocar no nosso companheiro de forma suave, de modo que interagíssemos com ele, mas mantendo um personagem. Esse companheiro era você. Qunado a vi, a princípio não gostei, pois tinha outras pessoas naquele grupo com quem gostaria de me exercitar. Mas segundos depois me conformei e compreendi que aquela era a escolha certa. O destino nos colocou frente a frente, nos fez nos tocarmos, nos fez nos conhecermos primeiro pelo corpo e posteriormente pela vida. Naquele exato instante estávamos entrando na maior amizade de nossas vidas, e nem fazíamos idéia. Veja como a vida é irônica. Tentei chorar naquele dia, mas não consegui...hoje a primeira coisa que faria seria chorar na primeira vez que visse você. Ao passo que fui te tocando fui sentindo sua sensibilidade, fui sentindo como você era especial e o quão verdadeira você estava sendo naquele momento.
Peço desculpas a todas as outras, mas a forma naural e inesperada com que ESSA pessoa mexeu comigo, foi única. Hoje posso não ter certeza de muitas coisas. Posso não ter certeza se vou viver até amanhã. Posso não ter certeza se sou bom o bastante para alguém. Posso não ter certeza de minha profissão. Posso não ter certeza de meus sentimentos por você. Posso não ter certeza da própria certeza. Mas o que tenho certeza é que de hoje em diante jamais te esquecerei. Que de hoje em diante você será minha amiga até o dia em que eu parar de respirar, até o dia em que meu coração parar de bater.
Você me disse que te faço chorar, e imagino que nesse momento você já o esteja fazendo. Mas quero que você saiba que sempre, sempre estarei aqui.Diversas música traduzem de forma lírica o que sinto, mas são tantas que aqui não caberiam.
"...quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa..." "...when I see you I see me..." "...naõ quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos, quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo..." " Ne me quittes pas " "...e eu acho que eu gosto mesmo de você bem do jeito que você é..." "...apenas te peço que aceite o meu estranho amor..."
Venho nessa mensagem tentar, traduzir em versos simples o que em um complexo corpo você disse que habita. Te trago nessas palavras todo o sumo da essência de um amor puro, de um coração puro que bate fortemente por ti.
Uma inspirada e definitiva homenagem e você, Natana. De seu sempre Pierre.
sábado, 21 de março de 2009
"...a gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu? "
Bem-vindos ao meu mais novo Blog!
É uma nova tentativa após anos, de publicar...mas sinto de alguma forma que desta vez será diferente, sinto que agora estou mais maduro...maduro o bastante pra saber escrever, e conseguir de forma sutil expressar meus pensamentos e sentimentos!
Falando em escrever, escolhi esse como o primeiro tópico desse diário online. A escrita é algo incrível, é impressionante como de acordo com fases, pensamentos e sentimentos as pessoas podem mudar significativamente sua forma de escrever.
Desde de pequeno tenho esse hábito, sempre gostei muito de escrever. E desde que aprendi a usufruir do mesmo nunca mais parei. Mas a graciosidade disso não é O saber, mas
O evoluir. Fico espantado como a forma de escrever evolui, e se torna cada vez mais bonita, cada vez mais rebuscada e mais planejada.
Cada dia que passa, sei que caminho com destino à vida, mas mesmo isso sendo inerente, faço questão de observar com minunciosidade a minha evolução, afinal sem isso o tempo nos passa despercebidos, vivemos sem nos dar conta...vivemos só por viver e esse não é o sentido. Mas voltando ao meu foco, vejo textos que escrevi a dias atrás e já acho algo muito arcaico, acho infantil a forma que escrevi, acho pouco trabalhado, coisa sem sentido. Com o tempo que tem se passado, tenho perdido cada vez mais essa sensibilidade, talvez por minha escrita estar evoluindo, talvez por minha escrita estar piorando, ou quem sabe...quando crescemos e nos sentimos cada vez dentro desse mundo hipócrita percamos a nossa verdadeira siceridade, a nossa singularidade. De qualquer forma, tenho observado cada vez menos e me preocupo se isso é bom ou ruim...
Sei que palavras são só palavras quando não tocam no fundo de alguém, quando não trazem a reflexão, quando não trazem a mudança. Mas procuro sempre que as minhas façam algum sentido.
Aposto que um dia, daqui a muito tempo, quando voltar a ler essa primeira publicação a acharei antiquada, arcaica e um tanto infantil, talvez isso diminua, mas o que não pode diminuir é minha vontade de escrever. Jamais!
Bem-vindo ao meu Blog!