segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Liberte-se!

Você me fez pensar.
Hoje como ninguém jamais o havia feito.
De uma forma tão brutal e frustrante.
Me fez ver que rumo eu dou e que rumo eu realmente quero dar.
Me fez ver além do que meus olhos podem enxergar afinal.
E eu que lhe devia ajuda, me fiz o necessitado em questão de minutos.
Foi muito, muito frustrante descobrir que minha vida é tão sem graça.
Eu que sempre quis mais me contento a tempos com tão pouco.
Essa coisa de não querer só um nominho de uma instituição no começo do seu currículo pra isso lhe abrir portas e não o que você é. O que você pensa. O que você representa. O que você quer.
É muito hipócrita isso MEU DEUS!!
Como podemos conviver tão passivamente com o mundo pisando na nossa cabeça?
Como nós seres tão inteligentes podemos nos deixar ser pisados por essa gente estúpida e sem arte no coração?
É muita hipocrisia minha gostar de arte mesmo sem me sentir parte dela?
Ou então me sentir tão bem num ambiente quase desconhecido só pela sensação de liberdade que ele me causa?
Não eu não estou fugindo do assunto, só estou lhe mostrando o quanto isso que você disse mexeu comigo.
Me mostrou umas coisas que precisavam ser mostradas logo. E jogadas exatamente dessa forma na minha cara.
Eu definitivamente não quero ser mais um.
Não quero ser parte de um monte de cabeças.
É muito sonho?
Muito filme? Muito teatro? Muita música? Muita série? Muita ficção que ando vendo, ouvindo, fazendo comigo mesmo? Ou será que isso PODE ser real?
Eu definitivamente prefiro dar minha cara a tapa nessa torrente de emoção que me move, á passar a vida abaixando a cabeça pra alguém.
E olha só, me vejo agora dizendo exatamente o que você disse.
Acho que o sentido de tudo era desabafar.
Era eu me encontrar dentro de mim mesmo em meio ás suas palavras pra depois lhe responder.
Não sei se é loucura ou não o que você está pensando em fazer.
Não sei se devo lhe dizer realmente algo.
Talvez eu não seja o alguém a quem você precise ouvir.
Talvez a minha maturidade não seja o bastante pra isso.
Você sempre foi e sempre será anos-luz mais madura que eu.
Incontestável.
Me desculpe se você conseguiu me colocar em cheque definitivamente em mim mesmo.
Sinto não poder ajudá-la tão prontamente.
É muita informação.
É talvez um passo maior do EU MESMO possa dar.
São palavras pesadas demais pra serem proclamadas sem ao menos um relativo tempo pra mim. Mas antes de mais nada obrigado por ter colocado essa semente em mim.
Acho que mais tempo de teatro traria isso.
E em alguns minutos você reviveu esse lado meu.
Quero ser alguém, mas não da forma comum.
Não quero ser alguém por passar em Medicina, ou virar Engenheiro Civil.
“ – Esse nosso Pedrinho nasceu pra ser artista!”
Talvez meu avô tenha mais razão do que só a emoção que ele me causou ao dizer isso.

sábado, 28 de novembro de 2009

Felicidade, incerteza, tristeza e frustração.

Minha vida dá voltas. E eu assisto a isso de camarote. Um turbilhão se fez em torno de mim e o pior sem minha percepção. Então hoje, me dei conta de alguns delitos que venho comentendo. é uma grande confusão. Uma mistura de felicidade com incerteza, tristezas e frustrações. O tipo de coisa que sempre me deixa um tanto em choque. E neste estado letárgico que me encontro, me lembro que essa é a melhor fase para meus desabafos. Para minhas reclamações. Nem sei se esse blog deve continuar ativo. Tomou o tipo de proporção indesejada. Ja são tantas pessoas desejadas e/ou não que visitam-no que começo a ter receio ao me abrir tão profusamente como costumava. Passei por uma situação um tanto desagradável na ultima terça, sem comentários específicos. Mas aprendi da pior forma que meus direitos têm de serem validados. Sempre. Vi uma cena de uma filme ontem, onde, por ironia talvez, Deus dizia que nunca ensinava-nos diretamente. Ele nos dava oportunidades para aprendermos sozinhos. Foi um tanto esclarecedor, bonito e ao mesmo tempo frustrante. Aquele tipo de realidade que se mantém na sua frente a vida inteira, inteira mesmo, e então na velhice você se dá conta, de que a vida vale a pena ser vivida. O segredo dos velhinhos felizes afinal. E então volta pra cá. Fico sabendo que consegui o que tanto alcançava, que conseguirei voltar na época em que gostaria para São Paulo e passar um tempo com meus amigos, áqueles a quem tanto amo e á tanto prometo um tempo para nós. E então descubro um empecilho nesse meio. Um empecilho que talvez não seja tão fácil de ser retirado. Pego de surpresa passo uma manhã/tarde tão inesquecível quanto o primeiro beijo. Me debato com a minha realidade e a realidade mundana. Me sinto feliz como nunca, de férias afinal. As tão desejadas férias chegaram, não deveria eu estar feliz?
Me pego com uma das maiores brigas internas de mim mesmo. Me pego não querendo ir embora daqui. Não conseguindo pensar em eu fazendo um terceiro colegial senão aqui. Não estou louco. Não estou sob efeito de drogas, nem álcool. Pra meu mais profundo medo é verdade. Medo aquele de ficar e gostar tanto de não querer partir. Medo de meus pais terem razão. E suas preces serem atendidas. Medo de me render ao mosntro com que lutei durante os últimos 4 meses. Medo de que todo um planejamente seja só ilusão. E esteja tão distante quanto o Japão de mim. Medo de um sonho de 'VOLTAR' seja só um sonho, não no sentido bom...no ruim, no duro. Muto medo de tudo isso. Medo de deixar de ser amado por aqueles que sempre me amaram um dia. Minha vida sempre foi confusa, mais tem momentos que me sinto tão pressionado. Escrevendo só por obrigação. Escrevendo enquanto o mp3 não está carregado. Sinto falta da chuva no rosto, dos gritos, das gargalhadas desenfreadas, dos abraos apertados, dos sorrisos desbotados, dos textos originais e sobre o que eu gostaria de dividir com um seleto número de pessoas, de cantar alto, de tirar o peso de uma semana dos ombros ao som de um piano e um violão segurando um microfone, de utilizar meus dedos pra algo mais útil e mais prazeroso do que digitação, das aulas em que eu entrava em um estado tão profundo e tão desconhecido de mim mesmo que passava horas só pensando aonde eu fui, de conversas longas e rápidas regadas a Coca-cola, saudade de flashes e clicks, saudades de andar de ônibus, de ver gente, de andar na rua, de sentir cheiros, de me sentir parte de algo, de me sentir integrante de algo, de me sentir emocionado semanalmente, saudades de tudo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ando indo.

Bem. Correndo entre uma fala onipotente e outra. Entre uma prova nervótica e outras. Entre risadas e descansos. Fadigas e suores. Banhos e calores. Vivo sem me preocupar com o presente como sempre. Só com o futuro. E este a me causar aftas. Sempre as aftas.

domingo, 25 de outubro de 2009

Impossível. Será?

Sabe aquele tipo de coisa que você achou que nunca fosse alcançável? Da mais simples á mais complexa. Seja ir num restaurante chique ou passar na melhor faculdade do país. Pois eu não acredito mais nisso.
É irônico como tudo uma hora faz sentido. Dá até raiva ás vezes. Me sinto tão atado a nós do destino que me levam pra onde quer que seja me faz sofrer e uma hora me faz ver o quanto foi bom. Será que isso quer dizer que eu sou imaturo demais ainda pra entender de cara o porquê?
Bem. A tal mudança já tão comentada e fomentadora de diversos e produtivos textos trouze algumas novidades. Trouxe a negação ás impossibilidades.
É uma parte gostosa até. Saber que coisas ás quais você sempre admirou e quis ter possam enfim ser suas. Seja morar num apartamento. Alugar um seriado. Apertar botões no elevador. Fazer curso de inglês. Viajar de ônibus sozinho. São simplicidades que te fazem feliz. Te fazem sentir um pouco maior. Mais velho. Mais maduro. E um pouco mais poderoso. Não com realação á bens materiais. Mas á vida. Te faz sentir mais forte diante do que virá ainda nessa longa e difícil jornada. Te faz ter esperanças e vontade de viver commais frequência do que outrora. Te faz viver.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fios.


Vejo a vida como um tear. Um emaranhado de fios. Trançados entre si, ligados, conectados. Um emaranhado de sentimentos, sensações, reflexões. Um emaranhado de pessoas. Um emaranhado de relações. Uma complexidade indecifrável. Uma fragilidade invisível. Fios por vezes finos como um cabelo, mas fortes como um cabo de aço. Fio compridos, mas muto frágeis em outros casos.Vidas interligadas. De vez em quando até vemos umas pontas soltas. E sabemos que mesmo amarrando-as de volta a relação jamais será a mesma. Ás vezes também vemos nós sem fim. Não conseguindo desatá-los mesmo empregando toda a força que temos, esses, se desembaralham sozinhos, quando essa hora chegar.


Há porém, pontas que se partem e jamais se ligam novamente. Há opçãoes que fazemos que nos remetem a consequências inimagináveis. Irrevogáveis. Imutáveis. Nesse emaranhado de fios em que nos encontramos diariamente, somos obrigados a aprender a cozer afinal. Obrigados a aprender da melhor forma possível a deixar os fios, aos quais somos responsáveis, o mais grosso e resiste possível. Torná-los bons fios. Mas essa não é uma tarefa fácil. Nos espetamos, cansamos nossos olhos, perdemos o fio que por vezes se parte, sem contar a dificuldade de aprender sozinho a costurar. Para que um dia com todos esses fios grossos e resistesntes possamos costurar nossa meta. Que com esse emaranhado inicial, seguido de um aperfeiçoamento e por fim um produto, cheguemos ao fim do novelo cheios de experiências e peritos na arte da costura.


Bem. Diante da obrigatoriedade do cozer temos, porém, nosso estilo próprio de construir a meta. De chegar a ela. E por que não algumas cores? Por que não uma blusa colorida? Ou um cobertor quadriculado? Por que não colorir um pouco os fios? Ou talvez escolher novelos de cores mutáveis? Talvez dessa forma o cozer se torne mais divertido. Talvez dessa forma o trabalho não seja tão árduo. Afinal entre uma agulhada e outra nos encontraremos com uma cor, risonha a nos alegrar. Faça das cores sua motivação. Torne a vida mais que um simples cozer. Pra que no fim, esse embaraçado tear lhe forneça bons e divetidos fios. E a arte do cozer faça o mesmo sentido que viver.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Surrealismo verídico.

Hoje vi o céu numa posição estranha. As nuvens digo. Se posicionaram em uma formação crescente, frente a frente com o Sol. Como se contemplassem a austeridade e o aparecimento do astro rei após a obscura chuva que se apossou daquela tarde. O resto do céu estava limpo, com um azul celeste comum a dias ensolarados, onde todas a nuvens provavelmente se uniram naquela adoração divina. Hoje eu olhei pro céu. Afinal.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O menino curioso e a carpa resignada.

Sabe aquela rotineira e tão costumeira sensação do sempre que guardamos conosco e nem percebemos? Eu estou me referindo áquela sensação de quando vc tem lição pra fazer...e acha um quase saco fazê-la...ou então áquela sensação de...'putz...amanhã tem aula'....sabe? Será possível sentir falta dela? Será possível que cntra toda uma maré que diz querer mudanças e não mais sentir isso haja uma carpa que seja diferente? Que queira sentir o comum? Que queira sentir a rotina e uma vida sem surpresas? Seria hipocrisia minha dizer que existe?

" O menino estava olhando as águas gélidas descerem correnteza abaixo. Era pleno outubro e como todos os anos ele ia aquele lago com seu avô...ele nunca entendera como é que tantas carpas faziam tanto esforço todas na mesma época pra simplesmente subir o rio. Nunca compreendera o real singnificado disso. Afinal aquilo pelo qual as carpas anseavam com tanta vontade devia valer muito a pena, mas ele nunca soubera o quê.
E então daquela vez algo lhe chamou a atenção. No meio daquele cardume que nadava contra o fluxo das águas, escapava uma carpa negra. Seu corpo era esguio e completamente preto. Contrariando á natureza das carpas todas malhadas com rajadas de laranja, branco e amarela aquela se destacou. O menino permanecera observando-a até que o inusitado aconteceu. A carpa mudou sua direção. Perplexo com aquela atitude o menino se levantou agitado, tentando entender o que se passara. Será que ela havia se machucado, em meio a tantas nadadeiras? Ou batido numa pedra e morrida, sendo então levada pela água? A carpa então como se estivesse houvindo os pensamentos do garoto, se desviou para um tipo de poço raso e natural anexo ao rio, onde ela podia descansar um pouco. O menino curioso deu a volta no lago e se prostrou diante daquele negro peixe. Mentalmente o menino perguntou ao peixe o que havia de errado, afinal. 'Por que razão a carpa tinha se afastado do cardume?' Como se tivesse ouvido sua pergunta a carpa, inusitadamente lhe respodeu.
- Eu não tenho objetivos...
O menino mais preocupado com a carpa do que com o acontecimento surreal, prosseguiu o diálogo.
- Mas vocês sobem o rio anualmente... - mesmo ele não sabendo o motivo, sabia que aquilo era uma tradição - o que aconteceu esse ano contigo?
- O cardume age de forma coletiva...pensando em todas as carpas do grupo...e fazem isso anualmente para garantir a procriação de nossa espécie e a continuidade do equilíbrio natural. - Disse a carpa resignada.
- Mas se você entende tudo isso, por que então está perdida? - Perguntou o menino, esforçando-se para compreender.
- Exatamente por isso. Entendo a necessidade mas não me sinto parte do cardume. Essa tradição é eterna, mas todas as carpas fazem-na conscientes de sua escolha e dever. Mas eu não tenho algo dentro de meu corpo que me obrigue, nem ao menos me chame para a nascente do rio. - continuou - Eu não vou com eles, pois não quero a mudança...eu sou feliz ficando no meu lago, tranquila com outros peixes e numa rotina sossegada. Não quero nada mais além disso. Paz e aceitação.
- Por que você não diz isso as outras carpas então? Por que não se liberta dessa obrigação tão árdua? - disse o garoto tentando ajudar.
- Porque a vida nos obriga...a tradição...mesmo eu indo contra ela nos obriga a seguir o bando, e caso eu vá contra o cardume eu seria rechaçada, e possivelmente morreria de solidão, após o abandono pelos outros peixes. - concluiu a carpa - Me desculpe por incomodá-lo garoto...tenho que ir...nosso prazo de chegada á nascente está prestes a terminar e devo me apressar.
- Não se sinta presa a ninguém...o cardume não pode obrigá-la a tanta infelicidade... - lenvantando a voz ele disse. - Lute pela sua vida...lute pela sua liberdade...apenas....lute.
Já voltando a lentas nadadas para o rio, a carpa se virou e disse.
- Nem tudo que queremos é o que podemos, infelizmente pequeno. Afinal, quem disse que ia ser fácil?
O menino nunca mais esqueceu sua conversa com a carpa. Nunca se esqueceu daquela corpo esguio que sofria por não poder. Nunca mais se esquecera daquela última piracema que ele vira. E do real significado de ir contra a correnteza."



Talvez nada disso tenha a ver. Talvez tenha sido só uma vontade (outra) de escrever uma narração e desabafar. Talvez nem esteja bem escrito. Talvez ninguém leia. Talvez ninguém comente. Talvez nem adiante. Talvez....talvez a carpa esteja viva ainda. Talvez lutando por si mesma. Talvez seguindo a tradição. Talvez devêssemos todos fazer somente o que gostaríamos sem pensar no cardume.

Só talvez.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

How to save a life


Ele tinha uma vida comum. Simples. Reclamava de muitas coisas, por vezes até da monotonia, da falta de mudança. Mas vivia em paz, dentro de sua rotina egoísta e preguiçosa. Da escola pra casa, de casa pra música ou para o teatro, mas sempre de volta ao lugar que chamava de lar. De volta ao lugar que sempre lhe descansou só pela presença. Pelo sentido intrínseco que exercia sobre ele. Mas tudo estava prestes a mudar. Aquele garoto tão acomodado e egoísta estava prestes a mudar.

- Onde estou? - ele se perguntou.

Olhou a sua volta e via seus móveis, seus eletrodométicos, seu travesseiro...tudo que lhe pertencia á sua volta, ou quase tudo. Observando com um pouco mais de afinco o jovem se viu em um lugar completamente diferente do que ele deixara antes do chochilo. Será que estava sonhando, afinal? Se estivesse era fantástico...incrivelmente fantástico como era real. Nem em suas melhores fantasias havia sonhado de forma tão vívida. Levantou-se e andou com passos curiosos em busca de alguma explicação para aquele estranho distúrbio. Observou uma cozinha branca com móveis de MDF também brancos e uma pia de mármore com louça por lavar. Se dirigiu ao interior do recinto. Adentrou por um corredor com várias portas. Foi andando pesarosamente refletindo sobre onde o sonho o havia levado. Entrou na primeira porta que viu a direita , afinal achava q a direita sempre dava sorte. Encontrou a cama queen size de seus pais costumeiramente arrumada com sua colcha verde limão e seus travsseiros com babados nas extremidades. Voltou ao corredor achando muito convincente aquele sonho. Decidiu pular a porta seguinte a esquerda, entrando na última a esquerda. Se chocou com sua mesa escrivaninha montada com o computador da família e mais ainda quando viu seus móveis, seu teclado, sua televisão, seu criado-mudo e até sua cama! Seguiu mais á frente até uma janela onde esperava ver aquele varejão e....

- Isso está me assustando!! - disse em voz alta.

O que ele viu era completamente diferente do que estava acostumado. Não havia varejão, não havia a casa de sua avó na esquina da frente, não havia rua movimentada...no lugar estavam ruas posicionadas de forma planejada com árvores entre si e diversas casas baixas e antigas. Ele olhou atentamente e deu um gemido atordoado. Antes que pudesse se virar e retornar ao corredor para correr daquele lugar, veio em sua direção sua mãe.

- Você está bem? Ouvi gritos... - disse ela preocupada.

De repente sua visão começou a falhar...clarões tomavam seus olhos...marteladas consequentes acertavam sua mente...seus ouvidos ficaram surdos e ele não sentiu mais nada. Só o pesar. Só uma força o empurrando com força para baixo. Como se um contêiner estivesse o afundando mar abaixo, sem lhe dar oportunidade de se salvar ou pelo menos tentar. Ele permaneceu imóvel. Só afundando. Nem ele mesmo sabe quanto tempo permaneceu no fundo daquele oceano negro. Nem ele sabe quanto tempo passou preso áquele contêiner. Preso aquela ilusão que o tragou por inteiro. Mas após muito tempo corrido. Algum tipo de guincho o encontrou. Um guincho não muito forte. Não forte o bastante para retirar o contêiner de cima do jovem. Mas sim para permitir que ele veja algo além daquele ferro que lhe havia sufocado. O guincho o possibilitou de olhar ao menos o oceano que o envolvia, que fora da escuridão do contêiner que o amassava não era tão escuro assim. O jovem observou atentamente alguma forma de sair dali...mas o guincho não tinha muito tempo. Ou ele encontrava logo uma forma de sair dalí, ou o guincho não suportaria e o contêiner voltaria q sufocá-lo.

Como um filme tudo passou pela cabeça do jovem. Tudo o que ele pensava ser pra sempre. Em todas as suas crenças, planos e ideais. Pensou que de repente tudo fazia um sentido desagradável. Que tudo que acontecera nos últimos tempos em sua rotina ociosa o havia preparado para isso. Mas ele ignorou os sinais. Seguro de sua potencialidade diante daquela situação. Mas agora o pra sempre se findou.

Talvez isso traga alguma experiência para o garoto. Talvez o melhore como pessoa. Talvez o ensine a viver. Talvez faça algum sentido, em algum momento essa curva brusca.


Talvez dentro desse tão pesado e conturbado contêiner, haja algo além de dor.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Se esse fosse o último dia de sua vida, como você gostaria de passá-lo?


" Ela estava com a mãe dentro de um corpo. Segurando um explosivo instável e caseiro prestes a explodir. A força exigida pela sua profissão a fez permanecer calma e imóvel. A fez ter a consciência dos atos que tinha acabado de cometer. Um único movimento errado e tudo poderia acabar. Para sempre. Seu pressentimento matutito estava se confirmando ali, naquele exato instante. Ela permaneceu calada. Nervosa mas calada como sempre fora enquanto eles a locomoviam e o corpo aonde sua mãe se encontrava para uma sala de operação. Mas na hora H. No momento em que ela tinha que fazer aquilo que repassara em sua mente, ela não estava ali. Vagou durante alguns segundos sobre o que realmente poderia acontecer. Sobre tudo o que ela um dia pensou em fazer e jamais se cocretizou e possivelmente jamais se concretizará. Pensou em seus amigos que moravam consigo. Pensou na mãe doente na casa de repouso. E por fim pensou nele. Mesmo tendo-a machucado, ela ainda o amava. E sabia que ele sentia o mesmo por ela. Sabia que aquela situação fora dolorosa demais, mas ainda assim o amava incondicionalmente. Quando voltou a si, os agentes a chamavam, lhe diziam que o momento estava chegando e que ele deveria manter a calma. Nesse momento ela se desespera. No momento crucial. Percebeu que aquele momento era forte de mais para qualquer pessoa. Então novamente pensou nele. E ele pediu que continuasse ali. Que tentasse mais um pouco. Que logo acabaria e ela conseguiria. Ela então o faz. Lenta e precisamente tira o dispositivo como lhe fora mandado. O agente o pega e se ausenta. Ela sem voltar a realidade e se acostumar com o que acabara de acontecer segue ele por alguns instantes e o vê caminhar meticulosamente levando-o como um cristal caríssimo. Quando tudo parecia ter enfim acabado...o dispositivo funcionou, empurando-a com força para trás e dizimando o agente a pó."


- Se esse fosse o último dia de sua vida, como você gostaria de passá-lo?


Primeiro diria tudo outra vez. Aos que amo aos que odeio. Perdoaria áqueles a quem sempre planejei um dia fazê-lo. Diria a outros mais uma vez o que eles já sabem. Que os amo. Que eles são importantes para mim. Falaria para alguns o que sempre ficou entalado. Verdades, sentimentos, pensamentos...tudo.

Cantaria Cássia Eller com a Fernada mais uma vez, dançaria, gritaria, beijaria e choraria com ela...Andaria na chuva com a Marina de novo, falando de banalidades só curtindo a presença dela junto a mim...Aprenderia com a Angela a ser uma pessoa melhor novamente, pegaria ônibus lotados, guiaria-na por São Paulo...Ouviria a Thiemy mais uma vez dizer que me ama, me fazendo sentir especial, vindo de alguém tão importante...Elogiaria a Nathália, iria com ela a um parque aquático e rasgaria minhas costas em todos os toboáguas...Passaria mais uma tarde só conversando com a Nana, falando de mim, dela, da vida, de mangá, de jogos, de televisão ou de qualquer outra coisa...Correria como eu sempre corri quando a Gleyce chegava, a abraçaria num longo e demorado abraço e diria que estou com saudades mesmo a vendo a minutos atrás...tiraria fotos com a Gabi das coisas mais banais, e deixaria ela me levar a lugares maravilhosos como ela sempre o fez, e a elogiaria mais uma vez por sua sensibilidade e humanidade imcomparáveis...e por fim mas não menos importante...eu simplesmente olharia nos olhos da Natana mais uma vez, tocaria seu rosto como no dia em que nos conhecemos, receberia sua leve massagem de bom grado, ouviria sua experiência existecial com muita estima, daria-lhe um abraço forte e desajeitado me fazendo perder o ar como sempre fizemos a diria mais uma vez o quanto a acho importante e especial para mim e o quanto eu sentirei sua falta e a de todas essas pessoas do lado de lá. O quanto vocês foram importantes na contrução desse Pedro. E o quanto eu estimo ter conhecido cada uma de vocês O quanto eu fui feliz ao lado de cada uma de vocês. Cada uma de sua forma especial me fez sentir vivo por dentro. Cada uma ocupando uma parte desse coração que agora pararia de bater. Á minhas avós Celinha e Maria diria que a amo muito e sempre a amarei. Que cada uma de sua forma diferente me mostrou como é ser feliz em família. Me mostraram em seus pequenos atos: bolos, arroz-doces, pudins, roscas, costuras, conselhos...o quanto a vida é importante na simplicidade das coisas, e que a vida é você quem faz...a cada dia um pouco mais. O mesmo aos meus avôs Antônio e Francisco que sempre mostraram como é ser um homem de coragem, fé, esperança, persistência e muita bondade e honra. á minhas tias eu diria o quanto eu as ama. O qaunto as da Família Lima ou D'Agua me ensinaram coisas. Coo me mostraram a beleza de viver e a diversidade do mundo. Ao meu irmão diria que o amo muito e que mesmo com tantas brigas ele faria muita falta. Eu o respeito muito e o amo demais. Ao meu pai...ao meu amado pai diria que o amo e sempre amarei, que ele é uma pessoa espetacular e que sempre me mostrou o caminho certo das coisas. Que sempre me ensinou a ser um homem correto, de bem, com princípios e muito discernimento e juízo. A minha mãe por fim diria obrigado. Por me aceitar como sou, por me ensinar que o mundo é feito de diferenças e que temos que aprender a lidar com elas diariamente, que cada um é diferente e que temos que respeitá-lo em sua singulariadade.

Á todos vocês acima descritos o meu sincero agradecimento. Os amo demais pra não sofrer com a ausência, com a partida. Vocês foram nessa vida as pessoas mais importantes que passaram por mim. Eu jamais poderia esquecê-los e seria um tolo se dissesse que não precisei de vocês um dia. Os amo muito.

E de certa forma este é um tipo de morte. A morte de parte do coração. Esfaqueado por 480Km de distância. Por 480vezes seguidas. Ou não...talvez 480 vezes diarias, ou a cada momento eu que me lembro de vocês.

Se eu morrer hoje, ou amanhã...tudo o que precisei dizer a cada um de vocês está aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A volta...

*Indicação pra leitura: Comptine d'une autre été*


Um sermão trouxe a mudança de hábito seguida da felicdade. A pelo menos paz interior. Pelo menos durnte tempo necessário para me fazer esquecer aquela dor pungente. Mas tudo tem um fim. E a necessidade porela volta. Sempre volta. Me pego constantemente pensando na minha droga, na abstinência por ela que se torna longa a cada dia, na vontade que sinto de consumí-la novamente, a droga chamada lar. Sinto novamente aquela dor de antes, aquela que desde aquele sermão eu não mais havia sentido. Aquela que fere, que dói, que machuca.

Olho num fresta da janela um casal na sacada da frente a olhar para o nada. Me viro, para o nada, e vejo o céu daquela cor que você tanto gosta. Olho de novo para os amantes e percebo que não olho para ele a dias. Que não o contemplo em sua magnitude á tempos. Talvez fosse isso, talvez não. Fui até um lugar possível e alto e observei-o. Desespero-me por um instante ao ver que não consigo observar o Sol. Sua imagem é agora coberta por mais um conjunto habitacional. Decido me sentar e abraçar meus joelhos tentando fugi dalí por alguns instantes. Em questão de segundos quando levo meu olhar ao céu...Ele se foi. Assim como os amantes á sacada o céu havia se retirado. Após mais um dia de trabalho árduo. Afinal ele também merece descanso. Apesar de eu não aprovar seu trabalho por aqui, seria injusto não admitir sua eficiência única. E então aquele luga perde o sentido. No lugar dele entra uma vontade de esrever.
- Você esteve preso á pré-conceitos! - Me diz minha mente.

Verdades que considerei impossíveis agora que dão tapas. Me sinto um ser hipócrita e inconclusivo, diante da defesa de coisas que hoje considero inúteis. Me vejo vivendo preso a verdades que eu não podia sustentar. Uma estranha dúvida surge em minha cabeça.

- Afinal, por que eu nunca me questionei do porquê a pergunta o ovo? Por que sempre acreditei naquilo?

Me vejo então como um ser fraco e que toma decisões precipitadas. Se apega a elas tornando-as verdades convenientes para seu prazer, e as mantém de forma a se adaptar a elas.
- Egoísta! Hipócrita! Olhe-se no espelho!! - Ela me conhece mais do que eu mesmo...?

Me olho e vejo alguém que não sabe o que está fazendo, se está fazendo da forma correta.

Estou definitivamente cansado das complicações. Quero deixar acontecer tudo o que tiver que acotecer. Por quaisquer que sejam o motivos que tiver de acontecer.

- Talvez todas essas peças irregulares se juntadas nesse complexo quebra-cabeças façam então um desenho lógico...talvez.

Estou farto de ditados populares, ou de falas comuns. Quero realmente fazer acotecer da forma que a vida me indicar melhor. Se eu não gostar eu saio dela e pronto. Dane-se o que os outros pensam. Só me importarei comigo.
Para sempre.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bring Me To Life


O que se pode fazer quando se precisa lavar a alma?


Há alguma forma de sair do seu corpo e vagar...somente vagar?


Existe agum método de lavagem cerebral?


Ou talvez só dormir...por um longo, e conclusivo tempo?


Se houver, por favor, me diga.


Se há algua forma de fugir ao que se está passando...


Alguma forma eficente e longa o bastante pra não nos fazer sofrer...


Se for o amor...que venha...


Se for a música, a arte, que venham...


Todos são bem vindos...


Basta me fazer feliz...


É só o que peço...


Faça-me feliz...


Não por 1hora ou por uma manhã...


Pela vida toda...


Por mim...


Ou pelo menos até isso tudo fazer algum sentido.


Por favor, eu suplico.


Descanso. Chega de dor. Tudo tem um limite. Até pra quem se diz forte.


Se for o amor...eu não me importo, basta que eu nã sofra, pelo menos no começo...que eu seja feliz pelo menos por tempo o bastante pra essa ferida se curar...


Depois disso...pode abrir outras...mas não a mesma...não essa.


Será que isso é pedir demais?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A vida nos prega peças...
Eu nunca acreditei na felicidade...
Na falta...
Na ausência...
Na saudade...
Nem na recuperação...
Pelo menos não da forma que eu deveria...
Não dando o devido respeito (pelo menos) a tais 'peças' da vida.
As idéias me fogem a mente e o coração me aperta quando me disponho a escrever.
Será a infelicidade?
Será a maldita/bendita mudança?
Afinal o que está acontecendo comigo porra!!!

Eu simplesmente cansei de tentar ser forte...
Eu tenho tentado freneticamente, diariamente, frequentemente ficar bem...mas o que eu posso fazer afinal, SE O MUNDO NÃO GIRA MAIS PRO MESMO LADO QUE EU????

Estou muito cansado de tentar resistir a tudo...de tentar me adaptar..de esconder a infelicidade...de forjar sorrisos pra não machucar os outros...estou cansado de guardas as palavras pra não magoar ninguém...!!

FODAM-SE TODOS VOCÊS OK??

O MUNDO INTEIRO!!

TODOS QUE OLHAM PRA MIM E SENTEM PENA...

EU NUNCA PEDI A PIEDADE DE NINGUÉM...

SE ESTOU PASSANDO POR ISSO...

TENHO CERTEZA QUE UMA HORA VOU MELHORAR, MAS SE NÃO É AGORA ME DEIXEM EM PAZ...

MAS SE NÃO FALO COM VOCÊS POR UM DIA...SE NÃO ESCREVO...OU SE NÃO QUERO FALAR...

ENTENDAM....

EU PRECISO DESSE TEMPO...

HOJE EU DESCOBRI O QUE É A falta...

Hoje eu descobri o que é morrer de saudade...

O que é ser infeliz...

E que realmente dinheiro não é nada.


Me desculpe por isso.











"No fim do dia...se você ainda tiver tido coragem de ficar de pé...comemore isso." - Meredith Grey

Afinal...dizem que é um passo de cada vez, né? =/

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dúvidas? Fale comigo!

Tenho pensado muito em algumas questões da vida ultimamente. A brusca mudança me fez repensar, sobre quem eu sou, como ajo diante das adversidades que me aparecem, e a constante preocupação com o que os outros pensam de você, principalmente agora, que me senti tão nada. Mas não vim aqui pra falar da mudança e sim dessas questões.


Acho que descobri uma daquelas questões que as pessoam passam a vida se perguntando. Nesse pensamento sobre minha personalidade observei diversas opniões e vi que há um 'lado bom' pra quase todas elas. Há por exemplo quem defenda a idéia de viver o dia de hoje, o tal carpe diem, mas há em controvérsia aqueles que defendem a poupança de seus bens para a tranquilidade futura. Há ainda os que estudam bastante pra passar no vestibular enquanto há os outros que curtem a vida a sua maneira, aproveitando grande parte de seu tempo com lazer. Há também os que preferem o metodismo, a coisa arrumada e 'correta', enquanto há aqueles relaxados, que de qualquer jeito está bom. Essas dentre outras questõesme pegaram de surpresa. Afinal não há o certo a se fazer em nenhuma dessas opções, é tudo relativo. E é exatamente aí que dificulta. é extremamente complexo "decidirmos" quais alternativas devemos escolher para nos tornarmos quem queremos, ou pelo menos não entrarmos na temerosa controvérsia. Isso vai de perguntas complexas á cores de camiseta, vai de opções sexuais á marcas de refrigerante. Isso é o que passamos a vida tentando fazer e quando percebemos foi tudo uma grande piada! Isso é viver. Isso é parte do que é viver. E viver nunca foi fácil, não para nós.



- Ninguém disse que ia ser fácil!



Eu sei disso, não estou discriminando a verdade, só ironizando um pouco. Afinal, se a vida lhe der limões, faça uma limonada, certo?

;P

domingo, 9 de agosto de 2009

Starlight


Me sinto tão bem. Já teve a sensação, ou ouvindo uma música ou lendo algo ou vendo talvez uma cena de ação de "X-men", de que você PODE!? É assim que me sinto agora. é maravilhoso, não só pela carga de criatividade, entusiasmo e muito gás que essa sensação traz, mas pela felicidade e pelo conforto únicos de um sentimento divino. É caros leitores, há muito não me sinto assim e essa é uma das mais notórias vezes. Sinto vontade de subir em uma bicicleta e sair pedalando sem rumo, por ruas de uma cidade desconhecida, ensolarada, observando idosos na calçada tomando limonadas para aplacar o calor, olhando gatos se espreguiçando preguiçosamente em uma sombra suntuosa, aproveitando eu mesmo da sombra. Tenho vontade de comprar latas de tinta e jogar nas paredes de forma desordenada e criar um abstrato desenho. Vontade de pular de uma ponte amarrado pelos pés. De dizer aos meus mais queridos amigos o quanto eu os adoro. Vontade de conhecer novas pessoas, de amar, de ser amado. Vontade de sentir o vento tocar suave meu rosto num dia ensolarado e quente. Vontade de tomar uma Coca-Cola gelada enquanto como Doritos assistindo Across the Universe. Vontade de fazer a diferença. De ir á um sebo, e comprar montanhas de livros. De ir á uma locadora e alugar milhares de temporadas de um seriado e assistí-las com uma amigo. Vontade de cozinhar uma coisa super complexa e dividir com a família. Vontade de almoçar num domingo numa mesa redonda com toda a família em volta de uma lasanha suculenta e de uma toalha quadriculada vermelha. Vontade de pegar uma mochila e sair viajando a pé pelo mundo todo. Conhecer povos diferentes, tribos, animais, rios, montanhas, árvores, campanas, culturas, belezas naturais. De ver as mais belas variações do céu. Vontade de ir á uma exposição de fotografias, vontade de pintar um quadro, vontade de beijar alguém, vontade de me tornar alguém melhor. Vontade de andar na Avenida Paulista, naquela calçada larga rindo com as pessoas que me interessam á minha volta. Vontade de crescer, de amadurecer, de fazer faculdade, de me formar, de morar sozinho. Vontade de escrever cada vez mais pra ver se entre uma multidão de cabeças encontro alguma que pense como a minha. Dentre tantas cabeças algumas de fato se destacam, e são essas as melhores e mais importantes cabeças pra mim, sejam Gabaritos, sejam meias coloridas numa parede roxa, sejam cabelos normais e sorrisos, sejam sintonias de "viva la vida", sejam churrasquinhos na padoca, sejam tardes de sábado na frente de um computador, ou jogando Guitar Hero, essas são as cabeças que me fizeram ser quem eu sou. Obrigado cabeças, ou não, talvez sejam corações.


Obrigado Muse.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que faz você feliz?

Essa pergunta sempre me cativou. Sempre achei ela fantástica. Faz tempo que não escrevo algo digno, mas acho que hoje sai. Após um comentário no blog da minha doce e amada natana, me vi de volta á escrita. Antes desse comentário eu estava em meu quarto, pós-banho, tendo mil idéias de fazer coisas nas paredes da casa nova, com tintas, fotos, posters, algo muito meu, e principalmente meu. Então após o comentário num texto muito reflexivo, me veio a pergunta: "O que faz você feliz?"
Sempre quis ser simples, achava incrível a 'felicidade nas coisas simples' e sempre quis tê-la, mas nunca havia encontrado nada simples o bastante que eu gostasse. E então estou aqui, escrevendo-lhes sobre essa fraqueza quando acabei de me deparar com o simples. Descobri que fico feliz com minha própria elevação de auto-estima. Hoje cedo vendo um clipe da pitty, e ela fala algo do tipo " sou maior do que seu olho pode enxergar" e mudei um pouco para "sou maior do que sua mente pode compreender". Só de acreditar nisso, já me senti melhor, mais confiante.
Ao pensar sozinho no meu quarto sobre mudanças nas paredes, sobre cores e como meu quarto vi ficar, tbm me alegro...só pela mudança, pela realização, por ser o que eu quero onde eu quero e como eu quero, só por sonhar.
Acho que estou começando a me tornar enfim simples.
Meus amigos, minha cama, o banheiro da minha mãe ter azulejos pretos que nos refletem no chuveiro, o box ser de vidro, a guarda-roupa ser grande, a escola arborizada, as cartas, a letra da gabi na carta, as tintas serem tão bonitas, o céu estar ensolarado, o brócoli estar gostoso...é acho que estou me tornando simples. Como eu sempre quis, e enfim por mim mesmo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sabemos tudo a nosso respeito...




Mudar...
O que significa pra você?
Pra mim fez a diferença.
Realmente, mudou tudo.
Porém, com a mudança sempre esperamos algumas melhoras.
Assim como passada a tempestade esperamos o sol brilhar novamente.
Não posso dizer quea tempestade se foi, mas a chuva forte e os ventos rasgantes sim.
Agora uma fina garoa em um céu pastel/nublado comanda.
O coração vai se reestrutuando.
A nova morada vai ganhando um toque particular.
E a nova vida começa a fazer real sentido.
A cidade ao redor começa a ganhar cores, que anteriormente foram embaçadas por um coração esfacelado.
As ruas começam a guiar, as calçadas a apoiar e os postes a iluminar seus devidos expectadores.
As árvores, que antes eram imóveis e cinzas começam a esverdear, florescendo uma nova perspectiva.
As pessoas antes rudes e frias, agora são mais receptivas e mais calorosas.
Os cãeas começam a latir, os gatos a miar e os pássaros a cantar.
Tudo começa realmente a fazer alguma diferença, para este ser com tanto sofrimento pela partida foçada.
Cores começam a colorir minha vida.
E mesmo com a distância e a saudade, aqueles olhos e aquele sorriso voltam a brilhar novamente por ti.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vice-Versa ao Contrário.

Queridos leitores, nesse momento de mudança tenho refletido muito, e uma de minhas reflexões me levou a estranhas e irônicas semelhanças. Quando não são semelhanças são , obviamente, diferenças, mas tão diametralmente postas que saltam aos olhos dos mais atentos. Vou lhes explicar. A minha , evidente, paixão por Bella e Edward todos já sabem, mas a semelhança em minha história com a dela nesse momento é que eu vou lhes relatar. Numerarei em alguns pontos:
  1. Bella se mudou para o Bem da sua mãe - Pedro tbm.

  2. Bella se mudou para o frio - Pedro para o calor.

  3. Bella foi para uma escola pequena - Pedro para uma escola grande.

  4. Bella odiava o frio - Pedro ama.

  5. ...
É, entre outras essas são as mais marcantes por enquanto. Mas a ironia do destino é muito interessante. Eu sei que a pergunta crucial não foi respondida. Afinal, Pedro tbm encontrará um amor pra vida toda?


...



Espero.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aos meus amigos...


Esse momento é novo para mim. Não tenho certeza ainda do que quero escrever, mas obviamente é sobre esse momento. Cada palavra das pessoas especiais em minha vida é única, cada carta, cada gesto, cada olhar, cada toque faz deste um momento único. O que dizer a vocês meus queridos amigos, que sentirão minha falta? O que dizer deois de domingo? O que ainda posso acrescentar diante de tanto amor?


Eu os amo incodicionalmente, e sempre o amarei, muito obrigado por fazer de mim durante esses 16 anos uma pessoas muito feliz e muito completa. Obrigado por cada momento juntos com cada um de vocês, por mais curto que tenha sido, ou mais longo, eu jamais esquecerei.


Luciana: Minha amada lulu, nunca me esquecerei desse crânio em matemática, que eu sempre amei e sempre amarei lulucita ;*.


Nicole: Ah nicole, que falta você me fará, que saudade eu sentirei dessa menina doce e delicada que sempre soube ser companheira de todos, e amo nick.


Bruna: Ah, não terei mais sonho de valsa no intervalo i.i. Que falta você me fará bruna, vc e seus comentários, você e sua delicadeza, obrigado por tudo bruna.


Zanon: Obrigado por tantas viagens de onibus, por tantas desculpas, por tantas risadas, e quantas risadas, obrigado pela companhia forte que vc foi durate esses anos zá.


Maíra: ODEIO O JACOB! Masssss, eu adoro você querida, vc sempre estará em minhas lembranças, sempre querida amiga. ;*


Bastazini: Obrigado por ser tão tapada e tão amorosa durante todos esses anos basta.


Vitória: Que amizade, o exemplo de que anos não separam uma amizade é o nosso vity, obrigado por nossos anos juntos e não tão juntos também, te amo garota.


Ana: Outra pessoa surpreendente, o que posso dizerde você minha cara, você é dce, sensível e fará muita falta, esse rostinho guarda uma mulher muito forte.

Thiemy: Obrigado a você, por todo o amor, por todo o carinho e a sensibilidade que você me tratou durante esses anos todos, você me surpreendeu diariamente e sempre te amarei.
Tinelli: Quantos anos foram necessários para nos fazer amigos nathália. Quantas risadas não demos, quanto choro, quanta besteira, quanto amor, nossos momentos foram únicos, e incalculáveis e estarão sempre em meu coração, obrigado por tudo hoje e sempre.


Angela: Não tenho mais dúvidas de que você me ama angela, pelo contrário, jamais as terei, me desculpe por não ter eu te dado a atenção necessário nesses anos, e a importância que você merecia, mas não tenho o que lhe dizer minha inesquecível e espetacular amiga angela, te amo.


Natana: Desde que te conheci uma nova luz começou a brilhar dentro de mim, uma nova estrela que me fez mudar, e com a mudança a transformação, a brilhante transfrmação, a metamorfose do ser, o meu amadurecimento. Você sem dúvida natana, é uma pessoa muito muito especial e que mereçe total recordação, minha e de qualquer outro que cruzar o teu caminho. Te amo incondicionalmente hoje e sempre natana.


Marina: A minha amada e queida marina, uma amiga pa vida toda, uma amiga amada, aquela que ajuda você a se achar, aquela que simplesmentete faz feliz, que te leva a lugares simples e muito aconchegantes, aquela que eu jamais me esquecerei por e fazer um homem mais completo durante 4 anos.


Fernanda: Nada mais a dizer do que já foi dito. Eu te amo, sentirei sua falta e muita saudade. Sempre de seu irmão mais amoroso, Pedro.




A todos vocês o meu amor hoje e sempre, quando estiverem se sentindo tristes ou sozinhas nesse mundo hipócrita (;)), leiam esse post e se sentirão melhores.


Amo-as.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Torpor.


Acabando. Ter a nítida sensação de que realmente cada movimento na sua vida pode ser o último. Sabe o que é ter a sensção forte e verdadeira de não ter controle sobre seu futuro? É frustrante e deprimente pensar que nada do que você faça vai mudar a 'mudança', e que você começa, inconscientemente, a aceitar a verdade que você não queria que se realizasse. Frustrante pensar que você sendo um ser 'livre e independente' e dono de seu corpo, não possa fazer mudanças em sua vida, que não possa mudar seu destino, além de não saber o que acontecerá a cada noite de sono. Complexo? Talvez. O que eu senti? Primeiro ódio, depois medo e por fim resignação. Não uma resignação mas uma acomodação incosciente, que eu não queria estar tendo e que eu me esforço pra regredir, voltar para o estado de ódio. O ódio traz força, é reconfortante se sentir forte, forte o bastante para mudar o imutável, pra mover o imóvel e pra alterar o inalterável, um ódio que talvez não se realize, que talvez só seja 'fogo de palha', mas ao menos não dilacera seu corpo nu e fraco com um nevasca torrencial. Essa é a sensação, de estar nu em uma tempestade, sem armas, sem roupas, sem refúgio. Só. Isolado e inútil, em meio a uma catástrofe premeditada.
Entre o ódio e o medo, entra o torpor, o estado em que você fica triste, muito muito triste, em que seu corpo e mente se desgastam pela tristeza por si só, o estado em que você não pensa, não age, não faz e não ouve absolutamente nada, só se isola. Isolado você fica com um buraco bem no meio do tórax, onde você não sabe o que havia, mas sabe que está fazendo falta. Deslocado em meio ao seu corpo nu e fraco.
A resignção não é de todo ruim, a não ser pelo fato de você odiar tê-la sentido pelo fato da acomodação com a situação, a não ser por esse fato ela acalma, ela tranquiliza, relaxa, faz você esquecer, pelo menos por um momento. Acho que a resignação deveria conhecer o torpor, talvez um tornasse ao outro menos doloroso.

Como se já não bastasse sua dilaceração interna, ainda tem o elemento mais difícil. A farsa. Conviver com os que você ama, sem machucá-los, apesar de todos os pesares, você se esforça ao máximo pra parecer alegre, feliz, contente, não de forma extravagante mas de forma que eles acreditem, acreditem e possivelmente não descubram. Não descubram a sua mazela. A sua chaga. Você sabe que uma hora terá de partir, então prefere aproveitar D-I-A-R-I-A-M-E-N-T-E a presença e o carinho de cada um deles, na espreita, fixando em sua memória cada detalhe, cada trejeito, cada carectística que talvez você deixe de conviver. Aproveitando enquanto você ainda tem tempo, aquilo que você sentirá falta, muita falta.

Obrigado a todos que fizeram e fazem parte de minha vida.

sábado, 16 de maio de 2009

Ódio.

Que ódio me dá.
Que ódio me dá por vezes quando alguma atitude constante ou algum comportamento irritante me incomoda. Sentimento esse que domina a matéria. Se infiltra em nossas veias. E sentimos todos os poros de nossos corpos se dilatarem com tamanha força. Nos toma de asalto de tal forma que 'mesmo de olhos fechados é insuportável', é insuportável nos sentirmos tal reféns de algo tão ruim. De um sentimento que nos toma por segundos a fazer coisas que podem mudar nossas vidas definitivamente. é o momento em que todos nos sentimos poderosos o bastante para acabar com qualquer um e principalmente com àquele a quem nos fez senti-lo. É a hora em que a coragem nos acompanha, que os medos se vão e ficamos cegos. Cegos de tanto rancor e tanta raiva. Possuídos por uma força maior. Momentos curtos e intensos, extremamente exaustivos. Por vezes, na maioria delas, não fazemos absolutamente nada. Apenas, tentamos, respirar fundo, o que já não faz mais efeito, e passar por cima. Quando o sentimento é muito forte até choramos, lágrimas vingativas, que vêm sem nossa permissão e que revelam nossa fraqueza.
- Não são lágrimas de tristeza, seu imbecil! - dizemos com mais raiva do que antes.
Gotas que caem limpando...talvez uma forma de nos purificar...limpando nossa alma e levando consigo o nosso ponto mais forte da raiva, o ponto em que começamos a tremer, em que nosso coração acelera, que nossa alma se dilata, em que nosso cérebro se contesta se aquilo está realemente acontecendo, em que estamos profundamente magoados, o bastante para cegarmos nosso sentimento por aquela pessoa, o bastante para realizarmos algo impensável, algo que só reazliaríamos a ponto de enlouquecer.
- Se acalme! - Dizem todos a sua volta
Mas ninguém vai te acalmar, você sabe disso, só você pode controlar aquilo, (se é que você consegue) o sentimento apodera-se de você de tal forma que outra existência habita seu corpo, uma existência incomum, perversa, e muito muito muito mais forte do você. Estúpidamente mais forte do que você. Mas você sentir-se uma formiga diante de um tigre. Um tigre feroz, um tigre que não pensa, um tigre que não vê, um tigre que não julga só executa. Um tigre que nos faz pessoas horríveis, mas que por vezes nos faz.
Diante desse rancor, nada fomos, nada somos e nada seremos, apenas o aqui o agora e o já!
Não se assustem meus caros leitores com minhas crises de raiva, diante de quem amo nada nunca farei, mas é só para que saibam que quando em um tigre eu me transformar saberem que atitude não tomar.

domingo, 10 de maio de 2009

Meu caminho, sou EU quem faço!


Ás vezes me sinto fraco. Influenciado. Na sombra de alguém. Momentos em que a auto-estima não existe e o que predomina é a discórida, a tristeza. O ambiente mais fértil para a depressão.
Momentos onde não encontramos em nada nem ninguém o que realmente precisamos ouvir. Ás vezes encontramos rapidamente, de vez em quando demoramos dias, meses e até anos, procurando em todos os lugares por onde já passamos algo que talvez tenhamos deixado, tenhamos esquecido.
Ora essa, acabo de encontrar senão uma saída, uma nova forma de reagir diante de tudo isso. De viver tudo isso. Encarando tudo de forma simpática. Acreditando, enfim, em MIM MESMO e não num herói ilusório, fazendo EU MESMO meu próprio caminho e não qualquer outro, ME DEIXANDO optar pelo que quero e pelo que gosto.
Acabo de encontrar nessa saída uma nova percepção, uma nova idéia.
Quando procuramos por algo que perdemos, nos demoramos por um simples motivo. Porque não perdemos. Nos custa acreditar nisso, mas o que nos falta é o novo. A procura pelo novo, nos faz crer na necessidade dele, na já existência dele dentro de nós. E afinal isso não será a verdade? Será que todas as respostas que precisamos já não estão mesmo dentro de nós? Isso explicaria essa ausência pelo que nunca tivemos. Talvez o sentimento de ausência se dê pelo fato de acreditarmos que aquilo sempre esteve conosco e que na verdade 'aquilo' nos fez sentir que sempre esteve conosco mas na verdade é algo realmente novo. =P
Acreditando nessa nova forma, ou não, o que tenho em mente é a reinvenção diária. é se redescobrir diariamente e se perguntar: O que eu quero fazer hoje?
Com essa renovação diária teremos todos os dias conhecido um pouco mais de nós mesmo, e com isso nos tornado pessoas um pouco mais felizes. Nesse mundo em quase nenhum de nós é completo, talvez dessa forma encontremos o nosso verdadeiro caminho.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Viva!


- Acorde! - Me disse uma voz abruptamente.

Me dei conta em segundos que estive em um transe. De quanto tempo me perdi naquele estado. Um novo e doloroso transe que me cercou aos poucos, escondendo-se entre motivos sazonais e literaturas angustiantes. Não importa qual tenha sido sua razão, ou a intensidade com que ele me alterou em duas semanas, mas sim que agora acabou. Aquela voz que me acordou desse transe depressivo era a minha própria voz. Me dizendo, com força desta vez, que esse não era eu, que eu deveria voltar a ser o que era, ou pelo menos o que costumava a ser. Flashes vieram em minha mente me transgredindo em minha inquietação. Me acordando daquele translúcido pesadelo que insistia em me cercar durante as longas duas semanas. Talvez a finalização próxima de minhas leituras atuais, ou talvez a mudança positiva sazonal tenham me trazido de volta, mas é reconfortante saber que estou aqui novamente, que sou eu novamente, sem traslucidez, sem inquietação, sem pesadelos me cercando, sem a angústia, somente eu mesmo. Eu mesmo com meus costumes, jeitos, gostos e opniões, com minhas próprias opniões. Com algumas mudanças de costumes e talvez de personalidade também, mas sempre alterações positivas. Sempre pra frente de agora em diante, sim... sim! SIM! Afinal caminhar com destino a vida sem jamais olhar pra trás é único, sem inquietação ou translucidez alguma. Sem mistério, sem enigma. viver. Viver pela fome de viver. Viver pela sede de aprender. Aprender a viver sem temer ou sem temer perder. Viver sem olhar pra trás, tirando seus erros como exemplos e seus medos como passado. Viver pelo amor à vida. Viver pelo afeto as pessoas. Pela paixão pelos sentimentos. Não é facil, sem dúvida. Mas agora, tentarei novamente e independente de quantos possíveis transes ainda me circundem, continuarei tentado. SEMPRE! Pois caminhar com destino a vida sem jamais olhar pra trás é não ter medo de seus próprios medos e encarar as adversidades como provas que com um pouco de esforço serão sempre finalizadas, dando enfim mais valor a sua intrínseca existência.

sábado, 25 de abril de 2009

O que há de errado em querer?


Não tenho nada a dizer.
Nem sei porque estou aqui se não tenho o que dizer.
Então acho que vou falar sobre o que fiz.
Sim. O que fiz desde minha última postagem.


Bem. Não na verdade mal. Muito mal. Sim, foi muito mal que eu fiquei na semana a frente do ocorrido. Na semana seguinte algo muito forte me avassalou. Eu cai na lábia do povo. Comecei a ler a série da Stephenie Meyer. Comecei no sábado dia 11 o 1º livro acabei na terça dia 14 no mesmo dia comecei o 2º livro e acabei na quinta 16 quando comecei no mesmo dia o 3º e acabei na terça dia 21 comecei e no mesmo dia ainda o 4º que ainda não terminei.

Se fosse pra usar uma palavra pra descrever a história toda e o que ela causou em mim seria INTENSA.

Eu nunca me senti dessa forma...foi estranho e ao mesmo tempo novo.


Olha....to achando uma babaquice esse post então faz de conta que começa agora, ok?


A tristeza veio. E com ela uma profunda angústia. Uma vontade de não fazer parte desse mundo. De não ser parte desse mundo. Como se fosse uma escolha nossa.

Querer ser diferente de uma forma que ninguém, ou pelo menos pouquíssimas pessoas fossem iguais a você. Me cansei da cópia. Quero criatividade. Quero originalidade. Quero viver. Viver de fato e não sobreviver. Quero aproveitar as coias que gosto. Só quero fazer as coisas que eu gosto.

Quero falar o que eu pensar. Quero evitar as coisas ruins. Quero ter poderes. Quero salvar a humanidade. Quero não ter preguiça Quero ser notado. Quero ser admirado. Quero só ter amigos verdadeiros. Quero namorar. Quero ficar juntos de alguém. Quero crescer. Quero passar no vestibular. Quero que gostem de mim. Quero ser feliz. Quero coisas demais pra que isso tudo se torne realidade.

Quero olhar pro mundo e ver só paz, bondade, não quero mais ver injustiça, não quero ver hipocrisia não quero ver nenhum tipo de preconceito, nem discriminação.

Quero direitos iguais de fato e não só no papel.

Quero tanto, tanto, mas só posso pedir por pouco e ter muita sorte de ser atendido.

Quero que todos os pedidos de todas as pessoas se realizem.

Quero...

Quero calma, quero paciência, menos pressa mais delicadez, mais cuidado...

Quero, minha gente...

Quero...

Quero...

Quero ser diferente, ser único, ser eu. Qu para isso eu não precise passar por cima de ninguém nem copiar ninguém quero ser eu mesmo, sem influências, sem alterações, sem críticas. Quero só o que eu quero.

Acho que sou diferente sim. Talvez a tal visão que eu tenha do mundo me torne diferente. Tlavez me torne alguém que se distaca na massa. Não da forma que eu gostaria mas...

Nem tudo que pedimos nos é dado, aliás muito pouco...com muita sorte.


Quero escrever um texto melhor.

Bah!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Naquela escura manhã, ele se foi.

Cheguei.Notei algo no portão mas logo me esqueci.Subi.Não estava muito bem disposto e decidi não aparentar.Me fiz normal.Mas quando vi minha mãe, descobri que ela estava mal.Por algum motivo senti nos olhos dela o pior.Ela me pediu pra deixar a mochila no quarto que ela queria conversar.Passaram meus avós inicialmente pela cabeça até que ela me disse.Ele se foi.Com a mesma simplicidade que ouvi essas palavras elas me feriram amargamente.Era como se não estivesse aqui, não senti nada.Um extremo vazio.E nada.Nem uma lágrima pensou em descer.Pensei em dar risada, em dizer que eles estavam equivocados e que eu tinha o visto no portão, minutos atrás.Mas não o vi.Sentei-me em seu colo.A verdade me consumindo.Tragando toda a possível felicidade que tinha em mim.E então ela veio.Espontâneamente e robusta ela caiu de meu olho.Senti que com ela ia uma parte de mim.Uma parte de meu coração.Me desvencilhei daqueles braços que tentavam me acolher e me fechei em um cômodo gelado.Deixei a água cair em meu rosto enquanto sentia saudades.Pensava se tudo não passariade uma péssima brincadeira.E então eu cai.Cai e chorei.Durante todo o banho eu chorei.Acabando me troquei segurei minhas lágrimas e comi.Após isso subi e me deitei no sofá.Esperei encontrar em programas de televisão o que tinha perdido a pouco.Esperava que me mostrassem o que eu precisava.E então eu adormeci.Foram as duas horas dormidas mais longas de minha vida.Acordei.Não sabia onde estava, sabia que tinha algo perturbador por perto.Achei que não tinha passado de um sonho.Sim.Talvez tudo não passassem de sonhos.Mas não.Da mesma forma suave com que aquela mentira me satisfez, a verdade incoveniente foi voltando a tona e me corroendo, me matando por dentro e fazendo elas voltarem.Aquelas que tinham escorrido de meu rosto junto com a água.Agora me queimavam a pele.Me tragavam novamente toda a calmaria.

Minha mãe disse que foi depressa.Que ele correu em busca de algo.E pronto!Se fez a escuridão para nós e a eternidade para ele.Em nenhum momento pensei em estupidez dele.Só pensei que era a hora.Por mais que tentasse há anos me acostumar com a idéia de um dia isso acontecer, eu jamais consegui.Me vieram reminiscências na cabeça.Comecei a lembrar de momentos com ele.De lembranças bem vivídas.De tempos antigos.A mais doce foi a priemeira delas.Há 9 ano atrás.Ele tinha nascido a pouco.O compramos no sítio.Ele cabia em minhas duas mãos juntas.Era único.Mesmo sendo uma mistura com uma raça bem feia, ele era lindo.Tinha um pelo dourado de dar inveja.Durante os 9 anos só vi mais um com essa cor de pele.Transmitia felicidade e comovia todos que se aproximavam.Sabia se defender, claro, mas era doce como nenhum outro.

Não sei explicar o que estou sentindo.Acho que é saudade.Acho que é medo de sentir saudade.Acho que talvez perda, solidão, despedida.Sim, o adeus a alguém que nunca se está pronto para dar adeus.A alguém que amava.Que idolatrava.Que era o MEU melhor amigo.Aquele a quem eu sempre vou amar.Sempre vou lembrar com saudade.Que sempre estava com o rabo abanando mesmo acabado de levar uma surra.Que estava sempre pronto pra receber carinho.Como se a existência dele dependesse do meu afeto.Como se só isso bastasse pra ele.Só isso.Só.

Obrigado por me fazer feliz.Obrigado por ser assim.Obrigado por ter sido assim.Me desculpe se não te dei o carinho que merecia, e sei que merecia muito mais.Me desculpe por não me despedir de você devidamente.Desculpe e obrigado.

Em memória de alguém que durante 9 ano me fez o dono mais feliz do mundo e a quem eu sempre vou lembrar, por mais velho que fosse, como meu filhote.Só desejo que essa pressa de correr tenha valido a pena.

Adeus.

sábado, 4 de abril de 2009



Estou feliz.Grato.Agradecido.E.Lisonjeado.

Após anos que não tenho um blog, vim por meio de uma amiga a criar esse.Minha proposta inicial era trazer ás pessoas aquilo que elas pensam, que elas sentem, que elas fazem mas por algum motivo não compartilham.

Claro.Nada promíscuo.Ou muito pessoal.Mas acreditei que por meio de pensamentos meus, eu poderia auxiliar nos seus.Acreditei que com isso, talvez traria a reflexão para alguns, a leitura para outros e num quadro bem otimista a mudança e a emoção para poucos.

Uma amiga me disse que o sentido dos textos dela se alcançava quando os leitores se comoviam, quando mexia com eles a leitura.E eu pergunto.Afinal.Qual é o desejo do escritor, senão fazer com que seus leitores se envolvam e se encontrem em seus textos??

Pois bem.Venho aqui mesmo com pouco tempo de escrita.Agradecer a todos os meus leitores.Que por alguma razão sentiram algo pelo que escrevi. Identificação. Amor. Surpresa. Felicidade.Tristeza.Ódio.Seja o que for.Estou muio grato a todos vocês por fazerem de mim um escritor mais completo.

Obrigado a todos.

segunda-feira, 30 de março de 2009

"Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente."



Mudanças Constantes.Esse foi o nome escolhido para esse blog.Há algumas semanas vi uma propaganda que me chamou a atenção...Não me recordo de que produto exatamente era, mas sei que ela me impactou muito.O tema principal dela era MUDANÇAS, mostrava o Barack Obama, a internet sem fio, e a Marta.Ambos símbolos de mudanças, um por ser o primeiro presidente negro e africano a governar os EUA, a internet por chegar a tamanha proporção em que cada vez mais o espaço mundial diminui, e por último nosso orgulho, Marta, que ganhou o prêmio de melhor JOGADOR de futebol do mundo.

A cada dia mais vemos as mudanças baterem em nossa porta, sejam elas favoráveis ou não, sejam elas agradáveis ou não.Mudanças que nem sempre estamos dispostos a engolir.Que nem sempre estamos dispostos a aceitar.Mas elas vieram para isso, essa é a missão delas.Mudar.

Pois bem.Hoje mesmo estava num laborátorio de análises clínicas e vi duas 'mães' conversando, uma delas, a da direita tinha um filho de uns 7-8 anos com deficiência na mão esquerda, a mãe da esquerda tinha um filho de uns 2-3 anos no máximo, e ele era surdo.Foi ao mesmo tempo incrível, pelo lado da inclusão, mas por outro lado chegou a ser irônico a cena que veria a seguir.Ao começarem a conversar ambas as mães falavam do tempo que estavam ali...enquanto a da esquerda amamentava o seu pequeno.Elas começaram, como todas as mães por sinal, a resaltarem as qualidades de seus filhos, mas senti no fundo no fundo que elas estavam disputando pela atenção do filho mais especial.É óbvio que não existe filho mais especial.Cada uma criará qualidades incríveis para descrever seu filho, e nunca chegarão em um consenso.Foi uma situação linda, e aí é que veio a mudança...tempos atrás crianças nascidas com algum tipo de deficiência eram sacrificadas, mortas por não serem 'perfeitas', mas como tudo no mundo perfeição é uma questão de opnião.E hoje com a aceitação, com a inclusão isso tem mudado muito, satisfatóriamente.

Voltando ao nosso tópico de discussão, o mundo está mudando.Posso não ser ninguém pra dizer isso, pois em 16 anos não vi quase nehuma mudança no mundo.Mas o conhecimento que adquiri até então me permite dizer isso.Passo por flashs da novela global das 20h e vejo que as tais castas da Índia estão cada vez menos rigorosas.Vejo que nem todo Rap é de negros.Vejo que nem todo gay é bicha.Vejo mudanças, e como disse anteriormente não sei se TODAS ELAS, me agradam ou não, pois aí entra o famoso comodismo e conformismo que criticamos tanto mas caimos nele ainda assim, entra a questão se queremos mudar, se realemnte será favorável a nós essa mudança?!

A questão é que temos que pensar cada vez mais nas mudanças a nossa volta, a curto e a longo prazo, sob o eu e sob o outro, porque nem sempre estaremos aptos a decidir por uma mudança.Portanto, tentem, ousem, mesmo que se arrependam depois, pelo menos não o será pela ausência de atitude.Hajam, enquanto a tempo meus queridos, pois a vida é curta e independente de mudanças temos que vivê-la I-N-T-E-N-S-A-M-E-N-T-E.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Espelhos.

Espelho quebrados refletem hoje a realidade de outrora, a realidade fajuta que eu me fazia crer, realidade essa que eu mesmo tinha forjado, com armas que não eram minhas, me defendia com suposições que não eram minhas...e talvez até hoje, nem todos os espelhos estejam quebrados. Talvez eles estejam só esperando que eu descubra a verdadeira realidade fajuta para com isso descobrir a verdadeira realidade, a minha realidade.E por fim quebrá-los.

Cada dia mais, convivo com mais pessoas. Cada dia mais, sou influenciado por mais pessoas. Cada dia mais, me vejo dependente de mais pessoas. Essas são algumas das realidades que me fizeram quebrar alguns espelhos. Mas de nada adiante quebrar espelhos, se você não tentar se enxergar na imagem distorcida, a imagem distorcida do que você se tornou e o que você deve tentar mudar, reconstruindo um novo espelho, construindo o SEU espelho. De nada vale descobrir a realidade verdadeira, a realidade pessoal se eu não utilizá-la a meu favor.


Podem parecer óbvias aos olhos de algumas pessoas, minha suposição de 'cada dia mais', mas não é! Tenho me observado, e tenho visto tudo, tudo mesmo, menos EU mesmo. Tenho visto características, gostos e jeitos muito interessantes mas apesar de toda a sua singularidade...eles são tudo, menos meus!


Tenho cada vez mais visto menos de mim em mim mesmo.Sinto a recorrente necessidade de ser original, mas a dificuldade para isso é enorme, e me faz recorrer à cópia, ao plágio e à fabricação de mais espelhos que deveria quebrar. Posso ser hipócrita, posso ser ridículo e sei que sou, pois ainda me importo, e muito, com a opnião das pessoas. Nem gosto tanto assim de tudo o que pensam que eu gosto, as vezes me vejo gostando de algo só pra parecer interessante aos olhos alheios. Só pra parecer interessante aos olhos de quem EU quero que pareça. Me pego inventando coisas em minhas histórias pessoais pra parecerem mais interessnates, me sinto ridículo quando isso acontece e prometo a mim mesmo que da próxima vez isso não acontecerá, que serei verdadeiro e aí vem a próxima vez, repentindo o que tinha prometido a mim em tempos passados. Talvez essas sejam verdades incontestáveis, axiomas, dogmas, mas ainda assim sinto vontade de mudá-las.


Na minha vida, sinto a recorrente necessidade de mudança, e talvez por causa dela tenha tantos problemas com minha personalidade, não sei o QUE sou, QUEM sou, QUANTO sou....não sei...não sei. Talvez esse seja meu problema, a minha constante necessidade de mudança, que me faz crer que preciso de pequenos pedaços de cada um que admiro pra forma o que eu sou hoje. Agora eu pergunto: Você é assim? Você conhece alguém assim? Por favor sane essa dúvida dentro de mim, afinal, eu sou o único? Sou um no meio de milhões?


Preciso de algo que me acalme nesse momento, que diga o que fazer.Aí entra mais uma caixa de espelhos que refletem o que não sou. Minha fixação pela companhia. Admiro e tento por deveras ser alguém individualista, assim como as pessoas que gosto tanto, mas caminho em direção oposta, me vejo cada vez mais necessitado dessas pessoas, me sinto cada vez mais O carente.Caminho com destino ao apego, ao apego pegajoso, me sinto incoveniente demais e extremamente dependente das pessoas.


Esses espelhos que acabo de quebrar refletem um monstro horroroso nele, um monstro que não queria ser revelado.Agora ele rasga meu peito com unhas de rancor, como seeu tivesse revelado ao mundo seus piores defeitos, e talvez o tenha feito.Como quem revela ao caçador a única forma de matá-lo.O mais irônico nisso tudo é que EU ao mesmo tempo sou a caça e o caçador.Sou o policial e o bandido.Sou o espelho e o refletido.

Nessa jornada só vejo um caminho. O único que me fará quebrar espelhos e me descobrir como pessoa.Talvez essa seja a mensagem mais pessoal que entrará nesse blog. Mas quero com essa revelação quebrar alguns espelhos, quebrar os espelhos forjados por mim, por armas que não eram minhas e com esse novo pensar, talvez criar meus próprios espelhos, reluzentes, límpidos e enfim inteiramente meus.

domingo, 22 de março de 2009

Antes eu era um... agora eu sou eu!



Cada dia que passa em minha insignificante vida, observo com mais vontade as pessoas. Tento fazê-lo de forma impessoal, como um curinga, observando tudo externamente. Essa impessoalidade é que traz a verdade, a realidade e a diferença do que todas as outras pessoas pensam e/ou dizem. São belas essas palavras, são reais e puras, mas mesmo sendo tudo isso de nada valeria pois elas não são minhas. São suas.

Conheci você há pouco tempo, num dia quente de verão, numa noite quente, foi o primeiro contato que muitas pessoas não curtiram. Foi o contato que eu achei estar sendo muito invasivo. Foi o nosso primeiro contato. Contato pelo michaelis quer dizer : Relação de proximidade entre dois ou mais corpos. Mas em nosso caso foi mais, muito mais que uma simples relação de proximidade. Foi uma ligação. Uma predestinação.

Desde então, venho me perguntando como é que, depois de tantas amizades consegui me render tão brusca e automaticamente a nossa. Há tempos atrás aprendi, a confiar cada vez menos nas pessoas, e mesmo isso não sendo demonstrado aparentemente, eu tive como filosofia pessoal. Filosofia essa que mantive até te conhecer. Com você porém foi inválida. A filosofia sofrida foi em vão.

Já usamos muito a desculpa de não saber descrever, para designar o que sentimos um pelo outro naquele primeiro encontro. Resolvi então por mais difícil que isso seja descrever, aquele momento mágico.

Eu estava ali pela segunda vez, tinha gostado muito da aula anterior mais me sentia ainda muito deslocado pois só conhecia uma ou duas pessoas ali. O exercício do dia era o da observação. Tinhamos que tocar no nosso companheiro de forma suave, de modo que interagíssemos com ele, mas mantendo um personagem. Esse companheiro era você. Qunado a vi, a princípio não gostei, pois tinha outras pessoas naquele grupo com quem gostaria de me exercitar. Mas segundos depois me conformei e compreendi que aquela era a escolha certa. O destino nos colocou frente a frente, nos fez nos tocarmos, nos fez nos conhecermos primeiro pelo corpo e posteriormente pela vida. Naquele exato instante estávamos entrando na maior amizade de nossas vidas, e nem fazíamos idéia. Veja como a vida é irônica. Tentei chorar naquele dia, mas não consegui...hoje a primeira coisa que faria seria chorar na primeira vez que visse você. Ao passo que fui te tocando fui sentindo sua sensibilidade, fui sentindo como você era especial e o quão verdadeira você estava sendo naquele momento.

Peço desculpas a todas as outras, mas a forma naural e inesperada com que ESSA pessoa mexeu comigo, foi única. Hoje posso não ter certeza de muitas coisas. Posso não ter certeza se vou viver até amanhã. Posso não ter certeza se sou bom o bastante para alguém. Posso não ter certeza de minha profissão. Posso não ter certeza de meus sentimentos por você. Posso não ter certeza da própria certeza. Mas o que tenho certeza é que de hoje em diante jamais te esquecerei. Que de hoje em diante você será minha amiga até o dia em que eu parar de respirar, até o dia em que meu coração parar de bater.

Você me disse que te faço chorar, e imagino que nesse momento você já o esteja fazendo. Mas quero que você saiba que sempre, sempre estarei aqui.Diversas música traduzem de forma lírica o que sinto, mas são tantas que aqui não caberiam.

"...quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa..." "...when I see you I see me..." "...naõ quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos, quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo..." " Ne me quittes pas " "...e eu acho que eu gosto mesmo de você bem do jeito que você é..." "...apenas te peço que aceite o meu estranho amor..."

Venho nessa mensagem tentar, traduzir em versos simples o que em um complexo corpo você disse que habita. Te trago nessas palavras todo o sumo da essência de um amor puro, de um coração puro que bate fortemente por ti.

Uma inspirada e definitiva homenagem e você, Natana. De seu sempre Pierre.

sábado, 21 de março de 2009

"...a gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu? "

Olá!

Bem-vindos ao meu mais novo Blog!

É uma nova tentativa após anos, de publicar...mas sinto de alguma forma que desta vez será diferente, sinto que agora estou mais maduro...maduro o bastante pra saber escrever, e conseguir de forma sutil expressar meus pensamentos e sentimentos!

Falando em escrever, escolhi esse como o primeiro tópico desse diário online. A escrita é algo incrível, é impressionante como de acordo com fases, pensamentos e sentimentos as pessoas podem mudar significativamente sua forma de escrever.
Desde de pequeno tenho esse hábito, sempre gostei muito de escrever. E desde que aprendi a usufruir do mesmo nunca mais parei. Mas a graciosidade disso não é O saber, mas
O evoluir. Fico espantado como a forma de escrever evolui, e se torna cada vez mais bonita, cada vez mais rebuscada e mais planejada.
Cada dia que passa, sei que caminho com destino à vida, mas mesmo isso sendo inerente, faço questão de observar com minunciosidade a minha evolução, afinal sem isso o tempo nos passa despercebidos, vivemos sem nos dar conta...vivemos só por viver e esse não é o sentido. Mas voltando ao meu foco, vejo textos que escrevi a dias atrás e já acho algo muito arcaico, acho infantil a forma que escrevi, acho pouco trabalhado, coisa sem sentido. Com o tempo que tem se passado, tenho perdido cada vez mais essa sensibilidade, talvez por minha escrita estar evoluindo, talvez por minha escrita estar piorando, ou quem sabe...quando crescemos e nos sentimos cada vez dentro desse mundo hipócrita percamos a nossa verdadeira siceridade, a nossa singularidade. De qualquer forma, tenho observado cada vez menos e me preocupo se isso é bom ou ruim...
Sei que palavras são só palavras quando não tocam no fundo de alguém, quando não trazem a reflexão, quando não trazem a mudança. Mas procuro sempre que as minhas façam algum sentido.
Aposto que um dia, daqui a muito tempo, quando voltar a ler essa primeira publicação a acharei antiquada, arcaica e um tanto infantil, talvez isso diminua, mas o que não pode diminuir é minha vontade de escrever. Jamais!

Bem-vindo ao meu Blog!